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A respiração de Noah bateu contra meu rosto, e eu olhei para seus lábios, que estranhamente, estavam convidativos

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A respiração de Noah bateu contra meu rosto, e eu olhei para seus lábios, que estranhamente, estavam convidativos.

Nesse momento, simplesmente parecia que não existia mais nada e nem ninguém ao nosso redor, e por um momento esqueci que o Noah era um idiota.

Fechei meus olhos quando senti que se aproximou mais, fazendo nossos lábios se tocarem de leve. Esperei o beijo vim, mas Noah simplesmente se afastou de mim.

Demorei um tempo para abrir os olhos, e quando abri, lá estava ele me olhando com um sorriso idiota que estranhamente me deu alguma coisa na boca do meu estômago.

— Já falei coisa cruel e linda... — disse e aproximou seus lábios do meu ouvido — Se quiser me beijar, é só pedir. — e então se afastou de mim.

Senti meu rosto esquentar, e me segurei para não bater nele aqui mesmo.

Coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, para disfarçar meu constrangimento, e olhei ao nosso redor, percebendo que Corbyn já não estava mais lá.

Olhei para a direção que Noah foi, e ele andava como se nada tivesse acontecido. Como eu odeio esse imbecil.

O sinal bateu, indicando o fim do intervalo, e eu respirei fundo. Me virei e fui para minha próxima aula.

Quando estava na porta da minha sala, escutei alguém me chamando.

— Vou treinar hoje, vai lá me ver. — disse Freddy quando me virei na sua direção e ele parou na minha frente.

— Vou tentar convencer o meu pai a me deixar ficar mais um pouco na escola. — eu disse e ele concordou.

— Faça o possível e o impossível, eu preciso de um apoio.

Depois disso entrei na minha sala e Freddy foi para sua.

Não demorou para o professor chegar, e eu fico feliz que essa aula não seja com Noah e nem com Corbyn. Finalmente uma aula com paz.

Enquanto o professor escrevia na lousa, mandei mensagem para meu pai dizendo que iria ficar na escola para estudar.

Se eu dissesse que era para ver o treino do time de lacrosse, ele não iria deixar.

Acho que ele estava com bom humor, e deixou. Talvez ele esteja pensando em me deixar sair do castigo, o que para mim seria a melhor coisa que poderia acontecer. Não aguento mais ficar só em casa, enquanto os outros jovens da minha idade se divertem.

As três últimas aulas passaram rápidas, e quando a última acabou, fiquei andando pela escola que nem um tonta procurando Hina.

— Por que você está ai? — perguntei quando achei a mesma saindo do quartinho que guarda algumas coisas de educação física.

Hina me olhou assustada, e eu estranhei, mas quando vi o professor sair do quartinho atrás dela, meu queixo quase caí no chão.

— Olha Any, não é isso que você está pensando... — disse o professor e eu tenho certeza que minha expressão é de pura surpresa e descrença.

I Hate You ⁿᵒᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora