Sala Secreta

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A_M


1 semana depois.



Já faz uma semana desde o casamento entre Tom e eu. Amanhã era o dia em que iríamos para a "lua de mel". Seríamos obrigados a ir, já que foi um presente da Simone. Eu não estava nem um pouco animada, mas só de pensar que iríamos ficar sozinhos, meu corpo dava sinais...

—Partiremos de madrugada, deixe suas coisas prontas — Tom disse adentrando seu quarto.

Eu estava jogada na cama vendo TV, já que o querido Bill, não saía  da TV da sala, Tom me proibiu de voltar ao meu antigo quarto. Ele disse que seus pais achariam estranho se soubessem que não dormíamos no mesmo quarto, mas todos sabem que isso é só mais uma de suas desculpas.

—Tudo bem — murmurei, voltando minha atenção ao filme.

[...]

18h.

—Tom — Georg falou em tom sério.

Os olhos do trançado encararam o modelo da Pantene friamente.

—Descobriram o paradeiro das cargas — disse, chamando a atenção de todos.

Os garotos se entreolharam e logo Gustav, Bill e Georg saíram da cozinha sem falar nada.

—Preciso sair, mas volto antes da nossa viagem — disse, levantando-se e parando em minha frente.

—Se acontecer algo, me ligue — foi a última coisa que ele disse antes de sair da cozinha.

Em seguida, só ouvi o ronco dos carros se distanciando da casa. Logo, Zoe e Jessi se juntaram a mim.

—Bem, estamos indo — falou a loira.

—Tem certeza que vai ficar bem? — assenti.

—Não se preocupem, sei me virar — falei num tom divertido.

Elas me abraçaram e deram um beijo na minha testa antes de saírem pela porta. E cá estava eu, sozinha em casa. Resolvi cozinhar algo, Mirya não estava em casa, nem nenhum outro empregado. Caminhei até a geladeira e os armários em busca dos ingredientes para fazer strogonoff. Por sorte, tinha todos. Lavei as mãos antes de começar a cozinhar.

Lavei todas as coisas que sujei após terminar de comer. Já passava das 21h e nenhum dos garotos havia chegado. Decidi tomar um banho e assistir algo. Enquanto caminhava em direção à sala, ouvi um barulho vindo da sala secreta abaixo da escada onde Tom me proibiu de entrar. Talvez ele tivesse chegado. Impossível, eu teria notado. Me lembrei da suposta investigação que havia comentado com Jessi. Essa era a hora perfeita, não tinha ninguém em casa. Caminhei lentamente até a porta que estava destrancada. Estranhei, talvez algum deles  tivesse esquecido. Abri a mesma, vendo a escuridão. Não havia luz nenhuma. Adentrei a sala em busca de um interruptor e, bingo, acendi a luz. Olhei para trás e não vi nada, apenas uma sala abandonada. Suspirei aliviada.

Girei os calcanhares para sair de lá, mas novamente o barulho me chamou atenção. Maldita "curiosidade", pensei comigo mesma. Comecei a caminhar em busca do que ouvi até chegar em outra porta que não tinha percebido que estava ali. Levei minha mão em câmera lenta até a maçaneta e dei um pulo quando a porta em que eu entrei se fechou.

—Merda — murmurei, frustrada e logo voltando minha atenção para a porta em minha frente.

Girei a maçaneta, abrindo lentamente a porta que rangia um barulho horrível. As luzes se acenderam, me dando a visão de várias armas penduradas, um cheiro horrível, objetos de tortura e marcas de sangue já secas. Arregalei meus olhos, assustada. Levei minha mão rapidamente até meu nariz, tampando-o. Meu estômago embrulhou, pronto Para vomitar ali mesmo, me virei rapidamente para sair dali, mas a porta se fechou na minha cara. Eu estava presa em uma sala de tortura dentro da minha própria casa.

Olhei ao redor em busca de uma saída, mas nada. Tudo estava fechado, não tinha janela nem nada. No fundo da sala, havia uma mesa e uma cadeira virada de costas. Observei atentamente e vi uma pessoa sentada. Meu corpo arrepiou e engoli seco, enquanto um nó se formava em minha garganta. Eu estava com medo e insegura. Me aproximei em passos lentos até o estranho que continuava na mesma posição.

— Tom? — murmurei, não obtendo respostas...

— Bill? — novamente sem respostas.

— Georg? Gustav? — ignorada de novo.

— Olha, isso não tem graça, ok? Eu sei que não era para entrar aqui, mas me prenderem para me assustar não vale — minha voz saiu trêmula.

Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, a cadeira girou, revelando a pessoa misteriosa. Meus olhos se arregalaram e dei um passo para trás, mantendo contato visual com o par de olhos castanhos.

— Ni-Nick? — murmurei.

— Que feio, querida. Não me convidando para o seu casamento. Já esqueceu tudo o que vivemos? — debochou.

— O que está fazendo aqui? — falei assustada.

— Isso você irá descobrir em breve — ele se levantou e caminhou até mim.

Continuei a dar passos para trás, ainda mantendo contato visual com ele, que tinha um sorriso cínico nos lábios.

Esbarrei em algo e olhei rapidamente para trás. A única coisa que escutei foi um "Bu" antes de sentir minha cabeça latejar pela pancada. Minha vista embaçou e cambaleei para trás. Em seguida, levei outra pancada que me apagou de vez. E aí, não vi mais nada. Meus olhosSe fecharam e tudo ficou escuro...






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Acho que já tivemos muitas coisas boas...
Agora é a hora da turbulência.
Preparem os lencinhos.
Coloquem o capacete, que lá vem pedrada...

Máfia/Tom Kaulitz [Hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora