Máfia/Tom Kaulitz [Hiatus]

Planos

A_M

Acordei com dores espalhadas por todo o corpo. Tom acabou pegando pesado ontem à noite, mas admito que a culpa seja minha por provocá-lo. Me levantei e caminhei até o banheiro com certa dificuldade em andar. Tomei um banho, escovei os dentes e fiz minhas outras higienes. Peguei uma roupa do Tom em seu closet, pois estava sem roupa alguma. Dei um selinho nos lábios do gatinho que ainda dormia e saí do quarto.

Desci as escadas indo até a cozinha, onde todos se encontravam sentados tomando seus cafés. Abri um sorriso de orelha a orelha, meu coração se encheu por finalmente estar junto com eles novamente. Me aproximei dos garotos, sentando ao lado do Georg, que estava com a boca toda suja de bolo de chocolate.

— Bom dia, querida. Como passou a noite? — perguntou o acastanhado.

Peguei uma fatia de pão e passei manteiga.

— Tranquila — respondi.

— "Bom dia, lindo Georg. Minha noite foi maravilhosa. Tom me levou às alturas. E você, querido Georg, como passou a noite ouvindo meus gemidos como se estivesse sendo espancada?" — Falou em tom de brincadeira.

Engasguei com o suco, olhando-o incrédula. Bill e Gustav soltaram uma risada, parando em seguida quando os olhei com raiva.

— Me desculpe, mas ele tem razão. Parece que o Tom está te matando — brincou Bill.

— Bom, isso é sinal de que eu fodo bem — a voz do trançado ecoou pela cozinha, chamando nossa atenção.

Ele caminhou em minha direção e me deu um selinho.

— Bom dia, princesa — sussurrou.

Lhe dei um sorriso que foi retribuído por outro.

— Céus, sem essa melancolia a essa hora da manhã — fez cara de nojo.

—Isso tudo porque sua querida Zoe não está aqui — zombou.

Olhei para Bill, lembrando do nosso assunto inacabado. Ele entendeu o recado, pois logo desviou o olhar.

— Então... quando vão me apresentar para o restante da gangue? — perguntei, e um silêncio mortal se reinou na cozinha.

Os garotos se entreolharam, esperando uma resposta de Tom, que apreciava seu café.

— Hum, do que está falando? — questionou.

— Como assim, do que estou falando? Ontem você concordou em me deixar entrar na gangue — falei.

Tom se entreolhou com os meninos antes de se virar em minha direção.