Heroína

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1 ano depois



1 ano depois

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TK~



Você tem que esquecer isso, Tom. Já faz um ano.—Disse

Um ano que perdi o amor da minha vida, um ano que a pessoa que a tirou de mim está desaparecida junto com o cara que a tocou sem permissão. Pelo que Bill me disse enquanto eu estava distraído com a Amy, Larissa e Nick aproveitaram para fugir. Já estou a um ano na cola deles, apenas esperando o momento certo para pegá-los de surpresa. Eu, Bill e os garotos nos mudamos para o Canadá e compramos uma casa aqui. As coisas em Los Angeles estão sendo cuidadas por Maicon. Estamos por dentro de tudo e sempre que dá, um de nós vai para lá.

—Marquei um encontro com uma garota para você. Vai ser às 20h, não se atrase — disse o mais novo.

—Não tô afim — respondi sem interesse algum.

—Não importa, você vai. Eu já disse, você tem que superar isso — suspirou.

—Eu sei que é difícil, Tom, mas você tem que fazer isso por ela. Tenho certeza que a Amy que eu conheço não iria gostar de ver você assim — Bill se aproximou, colocando uma mão em meu ombro em forma de conforto.

—Tudo bem — murmurei e ele deu um sorriso.

Bill depositou um beijo na minha bochecha e logo saiu do quarto. Confesso que ver ele fingir que já superou a perda me estressa. Ele falou que está se mantendo forte pela Zoe, mas isso não é desculpa. A Amy era a melhor amiga dele, ele deveria se importar mais. Sei lá, fingir que não se importa não combina nada com ele.

Depois que a Amy se foi, perdi totalmente a vontade de viver. Era como se ela tivesse levado toda minha energia com ela. Eu não tinha vontade de fazer nada. Eu bebia e me drogava como se não houvesse amanhã. Não vou mentir que tentei ficar com algumas garotas e saí para festas, mas sempre acontecia a mesma coisa.Eu não conseguia aproveitar, minha mente, sempre voltava nela. Ver ela sem vida, com a pele gelada, acabou comigo. Isso vem me assombrando todos os dias.

Eu passava dias e noites pensando na possibilidade de isso tudo ser um maldito sonho. Eu daria tudo para estar no seu lugar naquela noite. Eu me recuso a acreditar que você se foi. Eu não quero aceitar isso, é impossível.

Eu sei que você está em algum lugar lá fora, em algum lugar distante. Eu quero você de volta, era tudo o que eu queria. Os garotos pensam que eu sou louco, mas eles não entendem. Você é tudo o que eu tinha.

À noite, quando as estrelas iluminam o meu quarto, eu me sento sozinho, conversando com a Lua, tentando chegar até você, na esperança de que você esteja do outro lado, conversando comigo também. Eu sou um tolo que fica sentado sozinho, conversando com a Lua, assim como você fazia quando era criança. Estou me sentindo como se eu fosse famoso, o assunto da cidade. Eles dizem que fiquei louco. É, eu fiquei louco.

Acendi um cigarro, coloquei whisky em um copo com gelo e me sentei no sofá que tinha ali. Fechei os olhos e inclinei a cabeça para trás. Meus pensamentos vieram à tona mais uma vez. Bill estava certo, eu precisava superá-la. Virei toda a bebida na minha boca de uma vez, apaguei o cigarro no cinzeiro e me levantei até a escrivaninha. Peguei um pacotinho com um pó branco, uma colher e um isqueiro. Em alguns segundos, tinha a substância pronta em minhas mãos. Peguei uma seringa na gaveta, dei um pequeno sorriso antes de voltar ao sofá. Apoiei o braço e apliquei a dose. Fechei os olhos, sentindo a sensação da droga invadindo minhas veias.

—Oi, Tom. —Falou uma voz doce.

Abri os olhos rapidamente e lá estava ela, parada em minha frente. Seus olhos cor de oceano penetravam os meus. Abri um sorriso enquanto ela se aproximava de mim. A puxei rapidamente, fazendo-a se sentar em meu colo. Ela deu uma risadinha gostosa e passou sua mão macia pelo meu rosto. Envolvi meus braços em sua cintura e a abracei fortemente. Coloquei minha cabeça na curvatura de seu pescoço, sentindo seu perfume doce. As lágrimas se formaram em meus olhos, não contive e elas caíram sem parar.

—Senti sua falta nervosinha —
Sussurrei em meio ao choro.

Ela me afastou e limpou minhas lágrimas com seu polegar, enquanto analisava todo o meu rosto.

— Eu também senti sua falta. —Juntou nossos lábios em um selinho.

—Me desculpa. Prometo não deixar mais nada e nem ninguém te machucar. Eu falhei na primeira vez, mas agora não vou te soltar por nada. — Falei quando nossos lábios se afastaram.

Ela sorriu.

—Tá tudo bem, vai ficar tudo bem. — Murmurou.

E o mesmo sentimento de dor daquela noite invadiu meu corpo. Eu não posso perdê-la de novo.

—Você tem que acordar. —Sussurrou..

Antes que eu pudesse responder, senti uma ardência em meu rosto. Me levantei rapidamente, dando de cara com Bill, Gustav e Georg.

Gustav e Georg estavam vermelhos como um pimentão, enquanto Bill me olhava sério, com os braços cruzados.

— Se drogando de novo? —Perguntou o mais novo.

— Não é da sua conta. —Fui em direção ao banheiro trancando a porta atrás de mim.

Era tudo alucinações mais uma vez. Esse era o efeito da maldita heroína. Ela proporcionava sentimentos incríveis, mandando todas as dores embora,Fazendo-me sentir nas nuvens, mas, em compensação, lembranças dolorosas.

Joguei água no rosto, afastando meus pensamentos, e caminhei até o box do banheiro para tomar um banho e me arrumar para o maldito encontro.






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Eu não ia postar nada ainda, mas sou ansiosa kkkkkk.

As perguntas de vocês vão ser respondidas no próximo cap
Então aguardem...

Estou no trabalho, então se eu postar outro cap hoje vai ser mais a noite.

Beijinhos, xuxus 💖

Máfia/Tom Kaulitz [Hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora