Jackson

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A_M







Já faz cerca de 10 minutos que sequestramos a Larissa e desde então um carro preto tem nos seguido. A loira ainda está desacordada, Tom está calado enquanto Georg está concentrado em despistá-los.

–—Merda, estão se aproximando — falei olhando pelo pequeno vidro da porta da van.

—Façam alguma coisa, caralho! Liguem para o Bill, Gustav, sei lá! — entrei em desespero.

Minhas mãos suavam frio e tremiam. Não tínhamos notícias, de ambos durante todo esse tempo eles ficaram encarregados de cuidar disso e esses idiotas simplesmente sumiram. Minhas pernas balançavam sem parar, meus olhos se arregalaram quando apareceram mais dois carros. Meu coração parecia que ia saltar pela boca.

——Tom, caralho, faça alguma coisa! —— gritei para o trançado que mantinha seus olhos fixos na loira desacordada no chão.

O pânico começou a tomar conta de mim. Me levantei e comecei a caminhar de um lado para o outro dentro da van. Passei as mãos pelos cabelos e rosto, comecei a murmurar xingamentos e o nome de Tom. O idiota só me ignorava.

–—–Merda, merda, mer- ——Cala a boca, Amy! Sua voz está me irritando. Cola a bunda nesse banco e fica quieta, caralho!——  Tom gritou.

Olhei incrédula para ele, fiquei assustada e envergonhada.

Georg virou em uma curva rapidamente, meu corpo se jogou para o lado, caindo no chão. Meu pulso bateu fortemente na quina do banco, choraminguei de dor, mordi os lábios. Meus olhos lacrimejados se voltaram para Tom, que nem sequer fez o trabalho de me ajudar.

——Idiota —– murmurei para mim mesma.

Me levantei com certa dificuldade e me sentei longe do babaca, minha mão direita segurava meu pulso esquerdo fortemente devido à dor.

——Se segurem ——Georg gritou e logo acelerou, passando pelos  carros que passeavam pelas ruas quase causando acidentes. Seguimos em frente até ele entrar em um beco à sua direita. Em seguida, saímos em uma rua deserta. Voltei meu olhar para o vidro, vendo que conseguimos despistá-los. Fiquei calma, encostei minha cabeça e fechei os olhos, aliviada.



(...)

Depois de meia hora, chegamos ao armazém do tal de Lincoln. Desci rapidamente da van. Tom tentou falar comigo, mas o ignorei. Estava irritada. Adentrei ao armazém e lá estavam Bill e Gustav, sentados, cada um com uma garrafa de cerveja na mão. Olhei para eles enfurecida, acelerei os passos e logo parei frente a frente com eles.

——Vocês demoraram  ——disse Gustav.

——Quer uma cervejinha, gatinha?— Brincou.

Peguei a garrafa de cerveja e atirei para qualquer canto. Os garotos me olharam sem entender, assim como os homens grandes e fortes ao fundo do armazém. Olhei para eles, que desviaram o olhar rapidamente. Confesso que fiquei envergonhada com minha atitude, mas mantive minha postura, os ignorando. Voltei meu olhar para os dois que me olhavam sem entender. Logo, Georg e Tom se juntaram. Tom segurava a loira nos braços, estilo noiva, me causando mais raiva.

Máfia/Tom Kaulitz [Hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora