🔹 Epílogo 🔹

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𓁭 Guilherme 𓁭

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𓁭 Guilherme 𓁭

Já faz um ano desde que a nossa grandiosa aventura quase suicida acabou. Um ano desde que o mundo foi salvo do apocalipse egípcio e Ísis foi nomeada soberana do cosmo. Um ano que estou longe da minha divina namorada...

No inicio foi meio entediante retornar a minha vida normal, mas foi um grande alivio não sofrer atentados monstruosos. Às vezes Ísis usa de magia para me encontrar em sonhos para conversarmos sobre as novidades que explodiram em doze meses.

Felipe quase infartou quando recebeu o convite para ser professor em uma das maiores faculdades britânicas, o que felizmente era incrível já que Moisés também daria aulas de arqueologia nessa mesma universidade. Gustavo e Bianca estão firmes e fortes em seu relacionamento, tanto que ela aceitou o pedido do japa para morarem juntos e adotarem três cãezinhos. Alice foi promovida a capitã na marinha e está comandando todo um centro fisioterapêutico por lá, meu pai até chorou na cerimônia de posse. Anna continua a mesa fofa de sempre e graças a Felipe ele agora é minha vizinha, a única parte preocupante é que Giovanna veio de pacote extra de mudança e quando não está atazanando o juízo da Anna, está aqui em casa me questionando o porquê de Ísis não voltar logo.

E por fim, mas não menos importante, Roberto foi demitido do museu e eu me tornei o novo diretor do local. Minha mãe pulou de alegria ao meu lado quando o comunicado chegou até mim. Senti como se estivesse de volta ao dia em que fui escolhido para a exposição da estátua de Ísis, com direito a mais um vídeo meu no grupo da família dançando feito um louco.

Estou a seis meses na função, mas para mim sempre parece o primeiro dia de trabalho na área dos meus sonhos. Tudo que eu sempre desejei está enfim à minha disposição, exceto por uma única coisa ou melhor... uma pessoa.

Hoje é meu dia de folga e consequentemente é o dia exato de quando Ísis surgiu em minha mente me contando as maluquices mágicas e rituais estranhos. É inevitável não pensar nela nesse momento, olhando para a vista da janela que a iluminou quando estava junto comigo e com o colar que me presenteou.

— Queria que você estivesse aqui... — sussurro para o pingente entre meus dedos.

No mesmo momento a campainha do apartamento tocou, causando um arrepio no meu introvertido interior que odeia visitas que aparecem sem avisar. Sem olhar para o olho mágico disposto na madeira eu a abro e...

— Olá, foi aqui que eu deixei meu namorado novinho com alma de ancião? — Ísis está na minha frente com um sorriso radiante, vestida em jeans largo e uma camisa estampada do homem aranha. Não é possível. Ela reclama quando a cutuco, mas essa é a minha afirmação de que não estou louco. — Qual o seu problema? Eu venho aqui toda...

Ela se cala quando a aperta em um abraço apertado carregado de saudade, inebriado com seu cheiro e felicidade. Seus pés são facilmente retirados do chão por mim e rodopiamos como bobos pela minha sala.

— Você está aqui! Graças aos céus, você está aqui! — Minhas mãos repousam em suas bochechas, meus lábios selando cada pedacinho de seu rosto.

— Eu senti tanto sua falta. — ela diz doce.

— Eu também senti muito sua falta. Por que veio sem avisar? Quem está comandando o paraíso?

— Eu queria te fazer uma surpresa e Hórus estará como regente por um tempo que ainda não decidi.

— Está me dizendo que...

— Que tudo está na mais perfeita ordem e eu posso me concentrar em algo que não parei de pensar no último ano. — ela tirou do bolso da calça um arame de amarrar pão idêntico ao que lhe dei tempos atrás. Ela me olha de uma forma que faz meu coração acelerar, minhas pernas tremem levemente entendendo o que está acontecendo quando ela o ajuste no diâmetro do meu dedo. — Guilherme Alves, meu humano querido, você aceita se casar comigo, elevar o nível do seu status de par romântico de uma mulher dotada de magia e se tornar meu homem por todo o tempo que nos resta?

— Sim. Por tudo que é mais sagrado, é claro que sim!

Seus lábios cobrem os meus e a sensação prazerosa toma conta de mim. Um beijo delicado, porém intenso, recheado de saudade e paixão. Nossas línguas dançam em uma completa harmonia desfrutando de cada minuto. Suas mãos em minha nuca me puxando cada vez mais para perto. Quando a falta de ar nos afastou, a felicidade nos grudou ainda mais.

De um início banhado por desconfiança de loucuras e perigos mortais, a um final digno de cinema. Esse foi o melhor final que o destino poderia me reservar.

 Esse foi o melhor final que o destino poderia me reservar

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