Quando Alanis era pequena sempre ouviu de seu pai as incríveis histórias de Sumeru, o quanto ele amava aquele lugar e o quanto ele desejava voltar para o mesmo. No entanto Alanis nunca desejou sair de Fontaine, ela queria viver pacificamente com sua família lá, mas o destino deu a ela outro caminho e assim Alanis se encontrava a meia hora de sumeru.
Antes de seu pai morrer, ele havia dito a Alanis que se havia alguma maneira dela sair viva dessa maldição, seria indo encontrar respostas na Academia de Sumeru, pois era o único lugar que tinha o conhecimento e a sabedoria de todas as doenças que havia em Teyvat. Alanis partiu uma semana após a morte de seu pai.
Ela não tinha um plano, não sabia onde começar a procurar, apenas torcia para conseguir achar a resposta o mais rápido possível, pois sentia o vírus dominando o seu corpo cada vez mais rápido, o que a deixava assustada.
Ao entrar em Sumeru, Alanis logo percebeu a completa diferença entre a sua nação e a nação ao qual ela estava no momento.
A predominância do verde nessa região era forte, o que torna tudo diferente em sua visão, já que ela era acostumada com uma nação onde tudo era azul. Alanis sempre se questionou o porque de seu pai gostar tanto dessa região, mas ao pisar pela primeira vez em sumeru, ela entendeu tal admiração.
Ainda encantada com a região, Alanis anda por volta da cidade encarando cada local em que batia os olhos, tudo era muito diferente para ela e ao mesmo tempo muito agradável ao olhar. Sua distração foi tanta que a Alanis acabou esbarrando em alguém. Ela dá dois passos para trás com uma mão no rosto e se desculpa no mesmo instante para a pessoa que estava em sua frente.
— Foi nada não, relaxa — respondeu a pessoa em sua frente.
Quando Alanis abaixa a mão, ela vê atentamente o rosto da pessoa ao qual havia esbarrado, um cara loiro com olhos escarlate e um sorriso simpático e caloroso no rosto, o que a fez se sentir acolhida, soltando um breve sorriso.
— Você parece não ser daqui, acertei? — Questiona a pessoa na frente de Alanis.
— Acertou — responde — Estou aqui à procura da academia, sabe onde fica?
— Claro, te levo lá — Responde o homem simpático — A propósito, me chamo Kaveh.
— Alanis, ao seu dispor — responde a moça com educação.
— Pelo seu jeito de falar parece ser uma dama de Fontaine, estou certo? — Pergunta Kaveh guiando Alanis.
— Está sim.
— Interessante, minha mãe mora lá atualmente, e, segundo ela, é uma nação muito bonita.
— Digo o mesmo daqui, me surpreendi ao chegar na cidade pela primeira vez.
Eles tiveram uma conversa agradavel conhecendo um pouco mais da vida um do outro pelo caminho, onde Kaveh revelou ser arquiteto e se formado com louvor na Academia, e Alanis contando um pouco mais de sua vida em Fontaine, mas escondendo o principal.
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A Maldição das Dunas
FantasyAlanis lutava a cada ano para impedir o avanço do virus em seu corpo. Seu pai pesquisava e estudava todos os dias alguma forma de curar sua filha, porém, com sua morte repentina, Alanis só teve uma escolha: Ir para a Nação da Sabedoria, para consegu...