Alanis lutava a cada ano para impedir o avanço do virus em seu corpo. Seu pai pesquisava e estudava todos os dias alguma forma de curar sua filha, porém, com sua morte repentina, Alanis só teve uma escolha: Ir para a Nação da Sabedoria, para consegu...
Alhaitham volta depois de pegar alguns pergaminhos e papeis que se encontravam na sala, guardando tudo em seu livro.
— Precisamos ir — Começa o escriba tirando sua capa e pegando sua visão dendro que ficava na mesma — Collei, pode carregar para mim? — Ele estende a capa para Collei onde a mesma o olha um pouco sem reação mas concorda com a cabeça, pegando a capa de suas mãos. Em seguida o escriba olha para a pequena garota que ainda está sentada no chão e se abaixa próximo a ela estendendo uma de sua mão — Me dê sua visão.
Alanis olha confusa para o escriba, mas estende sua mão e coloca a sua Visão Cryo na palma de Alhaitham. O escriba em seguida pega tanto sua visão, quanto a de Alanis e o livro que carregava, guardando tudo em uma pochete quase imperceptível que carregava na cintura. Era primeira vez que Alanis via ele guardando coisa ali, então para a garota foi uma pequena surpresa ver aquilo. Depois disso Alhaitham ainda agachado vira as costas para Alanis.
— Suba.
— Er... — Alanis o olhava confusa.
— Voce não consegue andar, então vou ter que te carregar de volta, e assim é a melhor maneira — Alhaitham vira apenas o rosto em direção a garota — Vamos, suba.
Alanis olhava um pouco envergonhada, sentindo seu rosto esquentar nesse momento. Apesar dela já ter sido carregada algumas vezes pelo escriba, nenhuma dessas ela estava consiente para lembrar. Depois de uns segundos, Alanis se move para frente, apoiando os braços nos ombros largos do escriba e passando as pernas pela suas costas, onde Alhaitham segura delicadamente as coxas da garota, dando uma leve pressão para cima, a levantando e se levantando junto.
Após isso, ele olha direto para o General que faz o eremita levantar para começarem a andar.
— Vamos — Diz Cyno para todos quando o Eremita já estava de pé.
No caminho de volta, Alanis ficara em silêncio apenas olhando para os cabelos do escriba que balançava suavemente com a pequena brisa que passava por eles. Depois de um tempo encarando, ela repara mais uma vez os fones que o escriba nunca deixava de lado, e no mesmo instante percebe que sua boca se abre sozinha.
— Esse negócio na sua orelha, são fones, né?
— Meus protetores articulados, o que que tem? — Responde o escriba sem desviar o olhar da frente.
— Por que voce sempre usa eles?
— Evitar barulhos altos e irritantes.
— Ah... Desculpa — Alanis diz um pouco constrangida pois achava que isso tinha sido direcionado a ela, fazendo Alhaitham virar um pouco o rosto para olhar para a garota.
— Não falei de voce, voce não é irritante, então não tem porque se desculpar.
Alanis que estava com metade do rosto escondido atrás de seus ombros largos, apenas levanta seus olhos para olhar o mesmo.
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