— A garota está em Ribat nesse m-momento — Diz o homem que Alanis acabara de confrontar para um grupo grande de Eremitas.
— Então o cientistazinho deve ter morrido — A voz grossa ecoava pelo deserto do maior eremita que tinha ali — Ele nunca livraria a garota assim... — Sorri — Acho muito bem feito.
Todos Eremitas ali solta um sorriso e outro, para acomplanhar seu lider. Já o homem franzino a sua frente parecia tremer.
— Posso ir agora? — Pergunta o homem.
— Voce já me foi útil — O Eremita maior vai caminhando em direção oposta aonde o homem tava — Faz o que quiser.
O homem tenta correr mas uma flecha atinge suas costas, o fazendo cair no mesmo instante.
Ao acordar, Alanis se levanta subtamente. Olha em volta e se vem em um quarto desconhecido, pequeno e com a janela exposta, deixando a luz do sol entrar. No lado oposto da janela estava a porta, que estava um pouco aberta.
Em poucos segundos Alanis recobra sua memória do que havia acontecido. Seu rosto fica pálido novamente, sua vontade era de chorar sem parar, mas ela não permitiu que nenhuma lagrima mais saisse, pois não se achava no direito de chorar.
Collei entra no quarto e vê Alanis acordada.
— Ah, voce acordou, que bom — Diz ela com uma cara mais aliviada — Trouxe esse quisado de carne de Sabz — Collei oferece a ela uma tigela com um caldo verde com pedaços de carne cozida e legumes dentro.
Alanis por sua vez, pega a tigela e começa a comer, e em pouco tempo já tinha acabado o prato. Collei fica feliz em ver que ela gostou e principalmente que ela estava comendo.
Depois que termina, Alanis tenta levantar da cama, mas é impedida por Collei, que pega a tigela de sua mão.
— Descansa mais um pouco, a gente parte daqui a uns trinta minutos — diz ela olhando pro relógio na parede — Alhaitham quer chegar na vila Aaru no começo da tarde.
— Tarde...? — Alanis pergunta confusa — Mas não era... — Ela para repentinamente de falar assim que olha para o relogio e vê que já são 11 da manhã.
— A-Aconteceu algo? — pergunta Collei preocupada com a reação dela.
Alanis não tinha percebido que ficou apagada por mais de 10 horas, que a fez pensar no porque parecia que ela tinha desmaiado a menos de 1 hora atrás. Depois desse pensamento passar pela sua cabeça, ela sente uma dor subta no ombro direito novamente, o que a faz levar sua mão até ele, ao olhar para o ombro, ela vê as marcas semelhantes a rajadas em parte de seu ombro que se alongavam até as costas. Assim ela cobre aquilo com a mão surpresa.
— A-Alanis...? — pergunta collei ainda preocupada.
Alanis olha para a Collei nesse instante.
— Pode... er.... Chamar o Alhaitham?
Collei se surpreende com o pedido da mesma, mas acena com a cabeça e vai chamar o escriba.
Quando o escriba entra no quarto, Alanis estava de pé andando de um lado pro outro.
— O que houve — pergunta ele parando perto da porta ainda.
Alanis olha para ele, depois vira de costas, tira o cabelo da frente com a mão, e em seguida com a outra afasta um pouco sua blusa que cobria parte dos rajados pretos, revelando assim para Alhaitham o que a deixava tão preocupada. Alhaitham por sua vez se vê surpreso por um instante vendo aquilo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Maldição das Dunas
FantasyAlanis lutava a cada ano para impedir o avanço do virus em seu corpo. Seu pai pesquisava e estudava todos os dias alguma forma de curar sua filha, porém, com sua morte repentina, Alanis só teve uma escolha: Ir para a Nação da Sabedoria, para consegu...