7. Ribat de Caravanas

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Os quatro não ficaram muito tempo ali pensando, pois Ribat já podia ser vista no horizonte.

Alanis andava pensativa, ao seu lado estava Collei que a guiava, caso ela se perdesse por estar mergulhada em seus pensamentos. A frente delas estavam os dois rapazes, que nem desviavam o olhar da frente, pois tentavam pensar em uma explicação lógica para o que acabara de acontecer com Alanis.

Ao chegar em Ribat, todos despertaram de seus pensamentos. Alanis, olhava em volta admirando as construções e principalmente a mudança que era bem brusca de bioma, onde ao longe ela via um completo deserto, enquanto atrás a floresta ainda predominava.

Mas a frente, Todos param de andar, e Alanis também, mas sem entender o porque, olha em volta, até cair os olhos em uma mulher que está vindo pela frente do grupo, ela tinha pele na tonalidade do Cyno, o olhar parecia de uma fera prestes a atacar sua presa, seus cabelos tinha um formato diferente que lembra orelhas de um felino, um de seus braços era coberto por uma armadura onde os dedos se assimilavam a garra. Olhando atentamente, Alanis a confundiría facilmente com uma leoa.

— Ora que coincidência — Diz a mulher parando na frente dos quatro e cruzando os braços.

— Dehya — Menciona Cyno — Está indo para Cidade de Sumeru? 

— Sim — Responde a mesma — Indo visitar a Dunyarzad.

Após terminar de falar, Dehya percebe a presença de Alanis, que por sua vez, se sente um pouco sem graça com seu olhar.

— Me chamo Dehya — Diz ela para Alanis — sou da vila Aaru.

— Sou Alanis, vim de Fontaine — Responde Alanis.

— Fontaine, né? — Dehya bota a mão no queixo — O que faz tão longe de sua terra?

Alanis hesita em falar.

— Procurar a cura pra minha doença...

— Boa sorte então, imagino que Alhaitham e Cyno se proporam a ajudá-la, certo — Diz ela olhando pros dois. 

— Isso — responde Alhaitham — Vamos atras da origem do virus que ela carrega.

— E porque acha que está no Deserto?

— Por causa de um relatório antigo armazenado na Academia — responde Alhaitham.

— Bem... Então tomem cuidado, ta tendo muitos eremitas bandidos no deserto por esses dias — Dehya começa a andar em direção ao grupo, desviando pra seguir para cidade de Sumeru — E passem na Vila Aaru antes de irem para lá, Candance pode dar mais informações para voces.

Todos se despedem, Dehya continua seu caminho e o grupo continua andando em direção a saída pro deserto. Antes de chegar lá, algo chama atenção de Alanis, que olha fixamente para um homem que está parado ao lado de algumas caixas próximo a saída. Collei percebe que Alanis havia parado.

— Aconteceu algo, Alanis — pergunta Collei.

— Aquele homem... Eu já vi ele em algum lugar...

— Talvez em um sonho? — pergunta Cyno.

— Para ter aparecido em um sonho, primeiro ela teria de ter visto ele em algum momento de sua vida — Completa Alhaitham.

— Sonho... — repete Alanis, que pensa por alguns segundos antes de se lembrar — É... ELE!

— Quem? — pergunta Collei.

— Ele... tava no enterro da minha mãe naquelas memórias que eu tinha perdido, mas nunca havia visto ele antes...

A Maldição das DunasOnde histórias criam vida. Descubra agora