𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏

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OLHA QUEM JÁ VOLTOU.

KATHERINE WEATHERS RILEY

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KATHERINE WEATHERS RILEY

Corria desesperadamente pelas ruas de New York, as luzes fortes indicando a noite e as pessoas nas quais eu acabava trombando pela rapidez. Vez ou outra, chegava minhas costas e não via nada ou ninguém atrás de mim.

Cortei por um beco escuro, meus passos acelerados e desesperados conforme a escuridão ia se aumentando durante a noite. Mas eu sabia que não deveria ter ido por aquele caminho, os becos sempre são ideias de pessoas idiotas.

Uma grande poça de sangue a minha frente, ao redor não existia nada, melhor, eu pensava que não havia mas ao ver um corpo conhecido por mim, me desesperei.

— MÃE!.— Gritei, me ajoelhei ao seu lado levantando sua cabeça e segurando ela meu colo.— Eu... Eu vou chamar ajuda.

Nada respondia, era um silêncio eterno, um silêncio que me causava arrepios.

Eu sabia o que aquilo significava.

— Mãe? Fala comigo!.— Tentei acorda-lá mas nada acontecia.— Mãe?.

Me agarrei ao seu corpo tentando desperta-la, mas seu corpo gélido amortecido em meus braços me mostrava que não existia essa opção.

— O papai e a mamãe.— Uma voz reconhecida cantarolou atrás de mim, rindo como se estivesse diante a uma cena em engraçada.— Perdeu os dois, eu sinto muito por isso!.

A voz que me causava arrepios fez com que eu me virasse, vendo Ethan Landry ensanguentado com uma faca em mãos andando em passos largos até mim.

— E agora, nem mesmo você irá sobrar, Katherine!.

O corpo da minha mãe foi tirado de mim em um puxão e fiquei contra o chão, a faca de Ethan cravando em mim lentamente como se fosse uma tortura.

— Não...— Tentei resistir, puxando seu punho para cima mas não adiantou.— Me larga, seu merda!

E a risada escandalosa e vingativa dele me despertou de um profundo sono e pesadelo frequente.

Respirei fundo, o coração acelerado e os olhos encarando o teto do quarto no qual não era meu, mas bastante conhecido por mim. Mesmo sem olhar a porta, vi uma silhueta feminina em observação.

— Não tomou seus remédios de novo, não foi?.— Samantha de braços cruzados em frente a porta de seu próprio quarto riu.— Você briga tanto comigo e esquece dos seus?

— Eu não aguento mais isso, não quero ter que ficar me enchendo de remédios.

Reclamei me sentando na cama e respirando fundo com as mãos no rosto, tentando não surtar diante o pensamento sobre os comprimidos.

— Se você tomar eles de forma certa, vai chegar um ponto que não vai precisar mais.— Sam subiu na cama, "engatinhando" até mim.— Estamos entendidas? Somos duas loucas precisando de remédios.

𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐚𝐬𝐭 𝐂𝐡𝐚𝐧𝐜𝐞 - 𝐒𝐚𝐦 𝐂𝐚𝐫𝐩𝐞𝐧𝐭𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora