Love Story

26. red roses, part 2.

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dias de camisas xadrez e noites em que você me tornou sua.

Subímos as escadas de volta para os quartos com os dedos entrelaçados, como se não pudéssemos mais nos separar por nenhum centímetro. Mas quando tento virar a direita, de volta para o quarto que deixamos as malas,  Bucky me dá um leve um puxão me conduzindo para a esquerda em direção a outro cômodo.

Paramos na frente de uma porta fechada e sinto a mão de Bucky suar sobre a minha.

Ele respira fundo e abre a porta devagar para um quarto com muitas pétalas de rosas vermelhas jogadas no chão.

Ele solta a minha mão e acende algumas velas que estão espalhadas em cima dos móveis pelo quarto.

— Exagerado? - ele pergunta voltando a ficar de frente pra mim.

— Eu só não esperava que você fosse destruir um campo de rosas vermelhas por mim. - falo em tom de brincadeira mas ele parece apreensivo.

— 5.915 pétalas espalhadas por esse quarto. - a ansiedade em sua voz é quase palpável.

— Você contou? - pergunto surpresa.

— Bom, eu não contei, mas foi o que eu pedi. - ele sorri nervoso e chega a ser fofo.

— Por que 5.915? - pergunto curiosa do porque de um número tão exato.

— 6 de setembro de 2007. - ele diz como se isso fosse me dizer algo.

— Acho que eu não lembro o que eu estava fazendo no auge dos meus 3 anos de idade. - respondo em tom de brincadeira e vejo a expressão em seu rosto mudar, mas não consigo decifrar.

— Foi a primeira vez que Nate me levou para a casa de vocês... - ele diz tímido e a confusão no meu rosto ainda deve estar clara, ele respira fundo e continua. - Foi a primeira vez que eu te vi. - aquelas palavras me pegam realmente de surpresa. - Você estava no jardim com a sua fantasia de tinkerbell fazendo um chá para as suas bonecas - ele sorri de forma doce e eu ainda estou surpresa demais para esboçar qualquer outra reação. - Você me ofereceu um bolinho de chocolate e disse que tinha sido feito por fadas, você era a coisa mais linda e doce que eu já tinha visto nos meus 5 longos anos de vida.

Ele solta uma pequena risada e eu estou o encarando boquiaberta.

— Eu não me lembro disso... - falo sentindo uma pontada de tristeza.

— Quando eu voltei para casa aquele dia eu falei para minha mãe que quando fôssemos adultos eu me casaria com você. - ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. - Eu esperei 5.915 dias para você ser minha, então aqui está uma pétala de rosas para cada dia que eu te amei.

Eu vou vomitar, eu com certeza vou vomitar aqui e estragar tudo. Meu estômago está se revirando de um jeito tão confuso e o meu coração está querendo sair do peito.

Ele me ama desde o primeiro momento em que nos vimos?

Todo esse tempo, ele era meu e eu não sabia?

Sinto algumas lágrimas se formando nos cantos dos meus olhos e não consigo evitá-las agora.

Me jogo em seus braços e o beijo com toda a intensidade que consigo.

Em nenhum dos meus sonhos mais loucos eu esperaria por isso. Espera, será que isso não era um dos meus sonhos sem sentido? Se eu acordasse daqui pouco com um despertador eu iria ficar tão brava.

Bucky solta a toalha que está enrolada no meu corpo sem quebrar o beijo e em seguida sinto outra toalha cair aos meus pés.

Suas mãos descem pela minha coxa as apertando e me impulsionando para cima, enlaço elas em volta dele e ele caminha comigo em seu colo até a cama.