27. finally.

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eu só quero dizer ao mundo que você é
minha garota.

Bucky narrando:

Acordo na manhã seguinte com a claridade do sol batendo no meu rosto, Allie quis dormir com as persianas da janela aberta ontem para poder olhar as estrelas.

Seu nome faz todas as embranças da noite passada inundam a minha mente, todos os beijos, toques e palavras que finalmente foram ditas.

Essa garota estava nos meus pensamentos mais vezes do que ela poderia imaginar.

Me viro na cama na esperança de encontrá-la dormindo, mas sou desapontado encontrando seu lugar ao meu lado vazio.

Será que assustei ela? Talvez ela tenha esperado eu cair no sono e depois deu o fora daqui, Deus sabia que eu merecia esse karma.

Me espreguiço na cama e depois levanto pegando a boxer no chão para vesti-la antes de sair a procura de Allie.

No momento que abro a porta encontro Allie no corredor vindo em minha direção com uma bandeja na mão.

— Bom dia! - ela diz animada.

— Bom dia! - respondo bocejando. - Que horas são?

— 10h30! - ela responde passando por mim e entrando no quarto com a bandeja de café da manhã.

— Acho que eu que deveria estar te trazendo café na cama. - entro atrás dela e fecho a porta.

— Você dormiu de mais! - ela sorri e eu sinto uma enorme vontade de a beijar. - E além do mais você já fez muito ontem.

Allie coloca a bandeja na cama e eu me aproximo dela a puxando para um beijo.

— É tão bom poder te beijar quando eu quiser. - falo sorrindo contra o seu lábio.

— Isso quer dizer que não vou mais ser o seu segredinho? - ela pergunta olhando nos meus olhos.

— Eu nunca quis que você fosse um segredo. - acaricio o seu rosto. - Tudo que eu sempre quis foi gritar para o mundo o quanto eu te queria.

O sorriso dela se alarga mas ela se afasta um pouco para me puxar pela mão até a cama para o seu café improvisado.

Ela se senta deixando a bandeja entre nós. E eu analiso o objeto prateado que contém dois pratos com ovos mexidos, bacon, um potinho com morangos e dois copos com um suco que julgo ser de laranja.

— Você sabe fazer ovos mexidos? - pergunto surpreso e ela ri.

— Não é tão difícil quebrar ovos em uma frigideira e remexer eles até estarem prontos. - ela diz pegando um morango. - Mas você não tinha ovos, então esses são do café da manhã do restaurante da esquina.

Ela coloca o morango na boca mordendo de um jeito que eu poderia jurar que era apenas para me provocar.

— O café da manhã de lá é ótimo. - digo com os olhos fixos no morango em sua boca. - Mas não sei se é isso que quero comer agora...

Afasto a bandeja me dando espaço para avançar sobre ela, enlaço a mão na sua nuca e a puxo para mim, mas antes que nossos lábios se toquem ouvimos alguém chamar por mim baixinho.

Nos encaramos em silêncio sem nos mover nenhum centímetro.

— Bucky. - não sou capaz de reconhecer a voz ainda. - Buck?

Apenas na terceira vez que a voz soa mais alta e nós dois a reconhecemos no mesmo instante, o pânico nos olhos de Allie com certeza são os mesmo que estão nos meus.

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