13| Dúvidas e Passado.

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— Momentos assim são ótimos

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— Momentos assim são ótimos.— Selene respirou fundo.

— Vem dançar comigo.— Ada puxou Selene para dançar.

Juntando seus antebraços e girando de um lado para outro, Selene mal acompanhava Ada e tinha medo de que aquilo fizesse mal ao bebê.

— Ada, fica calma, eu mal consigo acompanhar você.— Selene falou suavemente.

— Que porra! Eu passei meses trancada dentro daquela merda de lugar, me deixa aproveitar.— Ela reclamou cruzando os braços emburrada.

— Você pode aproveitar, só come e bebe uma água, apenas isso e depois eu danço com você.— Selene tentou convencê-la.

Ada aceitou comer e beber, depois ela estava dançando novamente, puxando qualquer pessoa que entre em sua frente para dançar, até Finn ela já puxou.

— Tommy, faça alguma coisa, ela não pode ficar alterada dessa maneira.— Pollyana deu esse lembrete para Thomas.

— Eu não acho que ela vá parar comigo.— Thomas respondeu, Selene achou bem verídico.

Ele levantou sem paciência indo até Ada, numa tentativa falha de fazer ela parar de dançar.

— Venha cá Ada, descansa um pouco.— Thomas tentou chamá-la.

— Venha ver isso Esme, conheça o chefe dessa família, escolhe com quem o irmão vai casar, ele caça a própria irmã como um rato e tenta matar o próprio cunhado.— Ada desabafa enquanto bate em Thomas.

— Ada, já chega.— Pollyana sussurra para ela.

— Agora ele não me deixa dançar em paz, nem em uma droga de casamento.— É nítido que ela estava estressada, ficar presa durante meses e não poder sair, deve ser estressante ainda mais para ela.

— Ada, você precisa ficar calma.— Pollyana tentou ajudá-la, a bolsa estourou e logo a matriarca percebeu.

— A bolsa dela estourou…

O desespero para levá-la embora foi grande, quando chegaram, como Selene não sabia o que fazer, ajudou carregando toalhas, água e observou Polly e Esme ajudando Ada a ter o filho. A querida brasileira olhando essa cena, pensava em por que foi parar em 1919, não tem nenhuma segurança e filho é algo que as mulheres tem de monte.

— É um menino.— O choro do bebê ecoou pelo lugar e aqueceu o coração de Ada.

Pollyana limpou o bebê e Selene foi até a cozinha fazer um chá para Ada, batidas na porta foram ouvidas e a voz do tal Freddie também, ele entrou super feliz da vida e veio correndo para ver o filho.

— Coloquei o nome dele de Karl, em homenagem ao Karl Marx.— Ada sorriu e foi um momento fofo.

A polícia chegou levando o Freddie, outro momento intenso e triste, enquanto Lene tentou proteger Ada junto a Polly. Depois que esse momento confuso passou, a matriarca saiu pisando os pés fortemente no chão tremendo de raiva.

Mistério do Tempo - Peaky Blinders.Onde histórias criam vida. Descubra agora