Uma viagem no tempo que mudou completamente a vida de Selene Albuquerque. Será que ela seria capaz de retornar ao seu mundo novamente? Ou seria mais uma vez o universo pregando uma peça a qual seria difícil de explicar? O final dessas histórias semp...
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— Seu filho está piorando e você se importa com uma mulher qualquer?— Selene respirou fundo.— O que deu em você? Nosso filho vomitando e chorando, enquanto isso, você dá um remédio qualquer?
— O remédio funcionava em mim e nos meus irmãos quando éramos pequenos.— Thomas respondeu, prestando atenção nela.
— Ah claro, só porque o remédio funcionava em você e nos seus irmãos, seu filho não pode ser acompanhado por um médico?— Selene tentou entender.
— Não foi isso que eu disse.— Ele falou baixo.
— Seu filho precisa de você, depois que caçou o cervo, deixou Johnny Dogs cuidando dele lá atrás. Então porque não levou Amélia e Max até o hospital?— Selene odiava brigar, mas sempre parecia necessário.
— Por que não levou eles? Está aqui há cinco minutos.— Thomas rebateu, recebendo um olhar mortal da noiva.
— Estou aqui porque o irresponsável do pai, não sabe colocar a noiva e o filho em primeiro lugar, mesmo que essa mulher estivesse aqui, você podia ter levado nosso filho até o hospital e ter voltado com ele.— Selene se afastou do mais velho.
A brasileira saiu do escritório, vendo quando os rapazes correram para o sofá, Amélia estava com o bebê na escada.
— Ele deve ter infecção, vou levá-lo ao médico.— Antes dela pegar o filho, teve seu braço segurado.
— Finn, acompanhe Amélia ao hospital, a chave ainda está na ignição.— Thomas ordenou, a mais nova pisou no pé dele.
— É o meu filho…
— E meu também, mas preciso conversar com a mãe dele.— Thomas abraçou ela pela cintura de costas para ele, a mais velha esperneia e Finn puxa Amélia.
— Solta ela, Tommy.— John sentiu pena, indo até o irmão.
Ele ajudou ela a sair dos apertos de Thomas a mesma correu até a porta mas foi segurada por John, Selene com raiva acertou as partes baixas dele e abriu a porta vendo seu carro se distanciar.
— Que merda foi essa?— Ela apontou para a porta.
— Precisava me chutar?— John fechou a porta, com uma mão em cima dos ovos.
— Quem mandou me segurar?— Ela olhou para ele com raiva.
— Sabe por que eu precisava conversar com aquela mulher?— Thomas apagou o cigarro do cinzeiro.— Para saber onde ela guarda ás jóias.
— E para isso precisava me proibir de ir com meu filho, senhor Shelby?— Ela cruzou os braços.
— Eu avisei Tommy, devia ter levado o garoto.— Tio Charles debochou do sobrinho.
— O problema era ter levado ele, então mandei levar. Senhor Shelby? — Ele ficou confuso no final.— Você é minha noiva.
— Ás vezes penso em ser só secretária mesmo.— Selene retrucou sem pensar duas vezes.
