Uma viagem no tempo que mudou completamente a vida de Selene Albuquerque. Será que ela seria capaz de retornar ao seu mundo novamente? Ou seria mais uma vez o universo pregando uma peça a qual seria difícil de explicar? O final dessas histórias semp...
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Mais um novo dia começou e com ele, Selene já estava pronta para abrir sua cafeteria, as pessoas entravam comprando algo para matar a fome e depois retornam a suas rotinas normais. Belladona continua no caixa recebendo todo o dinheiro e entregando pedidos, o dia pouco ensolarado passou rapidamente então pouco antes das seis horas da tarde, Belladona retornou para sua mansão fora da cidade em seu cavalo ao contrário de Selene que permaneceu na cafeteria arrumando algumas coisas e lavando os pratos, ela não tem mais o que fazer em casa e justamente por isso descartou a ideia de ficar até onze horas da noite acordada.
Aquele momento ela deixou o gramofone tocando uma música baixa, lenta e calma, o silêncio da noite que mal havia começado era o maior desejo da mulher, ficar mais tempo sozinha parecia aquecer seu eu interior, que fora interrompido por batidas frenéticas na porta e a morena conhecia bem aquele som, trazendo-lhe a lembrança do passado esquecido. Sem enrolação Selene caminhou até as portas duplas e abriu deixando que Thomas entrasse e fechando novamente.
— Pensei que nunca mais te veria.— Selene logo puxou assunto.
— Estava ocupado pensando nos negócios.— Thomas olhou em volta, deixando um sorriso escapar por entre seus lábios.— Você está de parabéns.— Ele elogiou com surpresa.— Tudo é muito bonito.
— Obrigada, eu juntei dinheiro com o que Harry e você me pagaram.— Era impossível Selene esconder sua animação.
— Vejo que estava ocupada.— Thomas apontou para o avental que ela vestia.
— Estava lavando os pratos, podia ficar com Bella, mas precisava de um tempo sozinha e até consegui.— Selene puxou uma cadeira e deixou Thomas ficar acomodado.— Dessa vez não está molhado da chuva.
— Lembra de muita coisa? Pensei que com esse tempo distante iria esquecer.— Thomas tirou do bolso sua querida amiga caixa de cigarro.
— Não esqueço com facilidade, apesar das situações não serem as melhores.— A Albuquerque sabia que Thomas não queria um chá ou café.— Devo ter uísque em meu escritório.
— Não, pode me trazer um café, claro se não for incomodo.— Ele acendeu o cigarro.
— Você e esse hábito.— Selene negou com a cabeça, Thomas deixou um sorriso escapar dos seus lábios imaginando seu próximo assunto.— Café preto com açúcar ou sem?
— Meio-amargo.— Ele respondeu tragando a fumaça e soltando no ar.
Ela preparou bem o café alheio, já que gostaria de causar boas impressões, ela finalizou o pedido deixando na mesa em frente a ele, o mais velho pendurou o cigarro em seus lábios carnudos e bonitos, tirando do bolso sua carteira e tirando a quantia certa, entregando para Selene que ficou levemente chocada.
— Não precisa pagar…
— Você me dizer que não precisa pagar? Tenho certeza que prefere quando seus clientes lhe entregam o dinheiro.— Thomas guardou sua carteira.— Não conta pra ninguém.