Uma viagem no tempo que mudou completamente a vida de Selene Albuquerque. Será que ela seria capaz de retornar ao seu mundo novamente? Ou seria mais uma vez o universo pregando uma peça a qual seria difícil de explicar? O final dessas histórias semp...
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Com certeza Pollyana foi falar com o sobrinho, ela pegou um cigarro e o Thomas acendeu.
— Esses são os registros do Michael e da Anna, os dois são brancos e Polly, um dos seus filhos já está com você.— A matriarca da família Shelby concordou.— Porém, Michael está vivo e mora com a mãe não biológica dele, conversei com ela e caso você tente algo contra ela, a mulher tem capacidade de chamar a polícia.
— Eu não me importo com isso, Tommy.— Pollyana estava nervosa.
— Por isso eu me importo, não quero que você seja presa por matar ou bater numa mulher que cuidou do seu filho.— Thomas não ia dizer absolutamente nada sobre onde ela morava.
— Me diga onde ela mora? Eu prometo não fazer ou dizer nada.— Thomas sabia que sua tia tendo essas informações, faria qualquer coisa.
— Não Polly, espere o menino completar dezoito anos, Anna te encontrou por acaso ao contrário de Michael que fomos conversar com ele.— O mais novo queria que ela entendesse.
— Eu já disse que não me importo, Tommy, eu quero meu filho comigo assim como Anna está.— Pollyana estava com raiva e isso era nítido.
— Terá que esperar, é isso ou perder a guarda para sempre.— Thomas viu sua tia jogar todos os documentos para fora da mesa.
— Onde ela mora? Vamos me diga.— Pollyana perdeu a paciência segurando uma arma e apontando para a cabeça de Thomas.
— Eu não vou dizer nada, e se me matar nunca saberá.— Thomas sentou na cadeira.
Sua tia atirou no teto e saiu andando da sala, ela queria saber sobre o garoto, mesmo tendo Anna, os dois filhos importam.
Durante o dia inteiro foi cheio de trabalho, quando anoiteceu, Selene foi até o quarto dela e procurou o vestido vermelho que chegou no ano de 1918, após seu banho, colocou a roupa e calçou um salto alto vermelho, cabelo solto e uma maquiagem básica, deixando apenas o batom vermelho, ela optou por um perfume cítrico e colocou um relógio de pulso, vestindo um sobretudo longo, já que não é fã de casacos com pele de animal.
— Está pronta?— Belladona invadiu o quarto.— Tira esse sobretudo.
— Ué, vai estar frio.— Selene deu de ombros confusa.
— Claro que não.— Bella caminhou para trás de Selene e ela mesmo tirou o sobretudo.
Dobrado em cima da cama, elas saíram fechando as portas e indo para o Garrison, animadas para aproveitar a noite. Quando chegaram, o gramofone tocava uma música da época, e havia várias vozes misturadas, Selene entrou no Garrison olhando em volta e achando tudo muito bonito.
