Capítulo VII - Estupidez

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Com pesar, a calejada mão escorregou pela maçaneta até estar novamente rente ao corpo de Luffy que vislumbrava, através do vidro impresso da porta, duas sombras se unindo no que deduzia ser um beijo

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Com pesar, a calejada mão escorregou pela maçaneta até estar novamente rente ao corpo de Luffy que vislumbrava, através do vidro impresso da porta, duas sombras se unindo no que deduzia ser um beijo. O forte coração do bombeiro que, por algum motivo, partia-se em dois, o causando uma dor alucinante que pouco entendia, afinal, qual era o motivo exato de tamanha tortura? Por que estava tão incomodado com aquela cena? E, por último, quem era aquele cara?

Soltando um suspiro pesaroso, Luffy encarou a buquê de girassóis e lembrou de quando foi comprá-los para Nami em uma floricultura próxima ao hospital, na hora, não pode deixar de reparar nas lindas flores de pétalas amarelas. Instintivamente a imagem de Nami se formou em seus pensamentos, à vista disso, comprou-as sem titubear. A atendente que o auxiliou as organizou em um belíssimo buquê, além de contar-lhe o significado delas.

"Girassol significa felicidade e por sua coloração traz uma energia positiva, podendo também simbolizar o calor. No amor ela representa a lealdade, adoração e longevidade, também é uma maneira linda de dizer a pessoa amada que seus momentos de mais alentos são com ela."

Balançando a cabeça para esquecer esse pequeno monólogo, Luffy resolveu voltar ao quarto de Emi e fingir que comprou as flores para sua doce filha que ao vê-las, animou-se. Com um sorriso cansado, o homem bagunçou os fios negros da criança que riu divertida. Sabo e Koala também estavam lá e observavam a sobrinha com regozijo e alívio por sequer ter se machucado no incidente, no entanto, o irmão mais velho notou quase de imediato a mudança de humor de Luffy, uma vez que ele saiu do hospital esbanjando uma certa felicidade e agora estava melancólico e possuía um semblante sério.

— Luffy? Você sabe da Nami? — Perguntou Koala. — Quero ver ela.

— Eu também! Eu também! — Exclamou Emi alegremente.

— Ah, ela está no quarto aqui do lado.

Assim, Koala e Emi partiram para o leito de Nami com, obviamente, a autorização da médica que tratava a mais nova, visto que ela se encontrava em observação. Vendo que estavam sozinhos no local, Sabo sentou-se em uma cadeira perto do irmão e chamou sua atenção.

— O que aconteceu? Você estava tão felizãozinho quando saiu e agora está com essa cara de bunda.

— Qual foi? Essa é a minha cara, só estou cansado — reclamou com um tom de voz irritado.

— Qual é o seu problema? Você acha que a gente é idiota? Que a Emi não estranhou a sua mudança de comportamento? — Disse Sabo bufando. — O que aconteceu, Luffy? Eu tenho certeza que você não foi comprar flores para a Emi.

— Você que pensa — retrucou o outro cruzando os braços e desviando o olhar.

— Luffy — chamou Sabo em um tom sério —, para descer até o térreo do hospital você deveria virar para direita e voltar pelo mesmo caminho, só que quando voltou para quarto você veio da esquerda, onde está o quarto da Nami.

A ProfessoraOnde histórias criam vida. Descubra agora