11: A pool day and a burning sensation.

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Um dia na piscina e uma sensação de queimação.

MABEL POV.

O sol forte batendo no meu rosto me faz acordar, olho para o relógio e vejo a hora no relógio na mesa de cabeceira; 10 e 45.

Levanto da cama e passo a mão no rosto, que dor de cabeça.

Levantei e fui ao banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto, ia trocar de roupa quando ouço leve batidas na porta.

— Mabel, querida? — A voz de Isabel ecoa pelo quarto. — Os meninos mandaram eu te chamar, você perdeu o café da manhã mas eles estão indo para a piscina agora.

— Ah, eu não sei, eu nem tenho biquíni. — Dei de ombros.

— O senhor Kaulitz te deixou algo na gaveta. — Isabel sorri. — Menina, o que você fez pra ele te dar tanta coisa? — Ela ri, me fazendo rir.

— Eu não sei, acho que ele se sente meio culpado por conta da minha irmã, mas acho que não gosta de mim, só faz por "obrigação" — Faço o sinal de aspas.

— Tá bom, meu amor, se troca aí. — A senhora fala e fecha a porta.

Abro a gaveta e me deparo com um par de biquíni azul, ele era lindo mas a calcinha era minúscula.

Que vergonha de usar isso.

Vou para o banheiro e me tranco lá, coloco o biquíni que coube direitinho no meu corpo e realçou todas as minhas curvas.

Ficou lindo, sim, mas ter que o usar na frente de quatro meninos, ah que vergonha!

A imagem no espelho me agradava, meu corpo estava bonito, por mais que tivessem algumas cicatrizes horríveis.

Olho para minha coxa na lateral, e vejo a marca de cigarro, de quando meu tio apagou o cigarro em mim.

Eu fico me olhando no espelho por pelo menos 30 minutos, pensando em todas as decisões da minha vida, cogitando seriamente em nunca descer.

Passo mais um tempo lá até que eu ouço minha porta sendo aberta brutalmente.

Saio do closet e vejo Kaulitz no meu quarto.

Quando ele pousa os olhos em mim, seus olhar desce por todo meu corpo, me analisando.

Ele tinha uma feição relaxada e deslumbrante, como se estivesse vendo seu maior desejo.

Eu corri meu olhar pelo seu corpo, pelo seu abdômen trincado e magro nu, e sua bermuda preta que ia até o joelho.

Até que nossos olhos se encontram, ficamos nos encarando até Tom quebrar o silêncio no ar.

— Por que tá demorando? — Ele pergunta, olho para baixo.

— Não quero descer com esse biquíni, que vergonha. — Falei baixo.

— Mas não tem nada de errado com o biquíni, ficou bom em você. — Ele responde.

Tom Kaulitz estava me elogiando?

Deve ser só porque ele que comprou o biquíni.

— Sim, eu sei. O biquíni é muito bonito, mas é meio curto, né? — Falo pegando um short jeans preto do closet e o vestindo.

— Não ficou não, vamos logo Mabel. — Ele revira os olhos.

— Eu não vou, decidido. — Cruzo meus braços na frente do corpo.

Tom bufa e começa a se aproximar de mim, ele coloca as mãos na minha cintura.

— O que você tá fazendo?! — Pergunto. — Ei! Tom, me bota no chão! Agora! — Grito enquanto ele me coloca em cima de seu ombro e passa seu braço ao redor da minha cintura.

The devil is real... || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora