TOM POV.
Me encolho na parede, vendo a porta do quarto sendo aberta.
– Me solta, por favor! Eu imploro, porra! – Lee diz, enquanto Georg o entregava para Bill, que o jogava na cadeira e o prendia.
– Tirem a sacola. – Falo e desencosto da parede que estava, caminho até o homem amarrado e ligo o abajur ao seu lado, colocando a luz forte bem em seu rosto.
Gustav tira a sacola do rosto dele, que quando me encara, sua feição se transforma em puro terror.
– Por favor, senhor Kaulitz! Tenha piedade de mim! – Lee implora mais uma vez, tremendo por sua vida.
– Lee, Lee... – Rio sarcasticamente. – Te avisei o que aconteceria se me passasse a perna, seu imbecil de merda! – Cuspo as palavras em seu rosto.
– Eu me arrependo profundamente!
– Cala a porra da boca! – Grito, me afasto dele e passo a mão no rosto, sentindo ódio tomando conta do meu corpo. – Eu quero a porra do meu dinheiro, me pague agora, filho da puta. – Falo sério, minha voz alta ecoando por todo o corpo, enquanto Lee se tremia todo.
Havia terror e pânico em seus olhos, sua testa suava, pingava.
Ele tentava soltar seus braços do nó que Bill deu, mas não conseguia, suas pernas se mexiam sem parar, inquietas.
– Eu não tenho seu dinheiro agora, mas posso... – Antes que ele pudesse terminar aquela frase, desfiro um soco em sua mandíbula, seu rosto cai para o lado, enquanto sangue pingava de sua boca, caindo no chão.
– Não são essas palavras que quero ouvir, Lee. – Digo e sorrio malignamente. – Quero ver a porra dos cinquenta mil que você me deve, em dinheiro vivo, agora. – Me aproximo dele, segurando em seu queixo fortemente, quase o quebrando.
– Senhor Kaulitz. – Ele diz com a voz trêmula, me afasto dele e o dou um soco no nariz, cansado de ouvir desculpas e mais desculpas.
– Todos te avisaram para não competir comigo, e você, mimadinho do caralho não ouviu. – Minhas palavras ecoavam em sua cabeça, enquanto ele se recuperava dos socos. – Você é um merdinha, que não sabe correr e aposta a porra de cinquenta mil dólares com o melhor corredor da Alemanha. – Rio ironicamente, zoando sua burrice absurda.
Abaixo meu tronco, ficando de sua altura.
Conseguia sentir sua respiração trêmula, enquanto seus olhos me encaravam, implorando por perdão.
– Você não passa de um idiota, mimado pelo papai. – Zombo. – Se não fosse por ele, você não teria nada que você tem agora.
Me levanto de novo, caminhando de um lado para o outro.
– Deveria sentir vergonha de si mesmo, nada que você tem foi conquistado sozinho, foi tudo te dado pelo seu papaizinho. – Rio de sua cara trouxa, como um palerma.
– Eu trabalhei duro pelo o que tenho hoje, e não vai ser um zé ninguém como você que vai me enganar. – Tiro minha arma da cintura e a deixo carregada, a segurando em minha mão.
– Por favor, Kaulitz, eu posso te pagar com outra coisa. – Ele diz e sorri para mim.
– Que nojo, viado do caralho. – Digo e bato com a outra ponta do revólver em seu rosto.
– Não! Não é assim! – Lee fala e eu me viro, encarando a parede. – Eu vi a sua garota, aquela loirinha lá fora, né?
Paro de me mexer e levanto meu olhar para a parede, ouvindo que merda ele vai dizer sobre minha Mabel.
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The devil is real... || Tom Kaulitz
Fiksi Penggemar"Meu salvador, Tom Kaulitz..." Tom Kaulitz, chefe da maior gangue de roubos da Alemanha, salva Mabel Rech do sequestro da gangue rival. "Agora você viu quem eu sou, não posso te deixar ir..."