017: Look what you made me do

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MABEL POV.

Acordo às duas e meia da manhã, cansada, porque fui dormir somente meia noite.

Levanto da cama e me direciono ao banheiro, tomo um banho rápido e faço minhas higienes.

Saio e vou ao closet, coloco uma calça jeans skinny e uma blusa curta de manga longa preta.

Calço meu All Star branco.

Pego a mala que me deram ontem e coloco todas minhas roupas, os meninos falaram que não sabem quanto tempo vamos ficar lá, então já que tenho pouca roupa, pego tudo que tenho.

Guardo meus sapatos e coisas de higiene e fecho a mala.

Saio do quarto e desço as escadas quietamente, já que ninguém tinha acordado.

Até que ouço minha barriga roncar, eu estava morrendo de fome!

Mas não quero acordar Isabel, ela trabalha tanto, merece dormir bem pelo menos.

Vou para a cozinha e pego uma fatia de pão, mas então decido fazer café pros meninos e pego cinco fatias de pão.

Pego cinco ovos e os quebro na frigideira, os mexo e deixo eles cozinhando.

Passo manteigas nos pães e coloco na torradeira.

Depois de um tempo, tudo estava pronto, eu estava comendo minha torrada com ovos mexidos quando Bill, Georg e Gustav descem.

— Bom dia, Mabelzinha. Fez café? — Georg pergunta e sorri. — Valeu.

Ele se senta na minha frente, sorrio para ele.

— Acordou cedo. — Bill fala e se senta ao meu lado.

Ele me olhava e sorria, me lembrando de tudo que aconteceu ontem.

Minhas bochechas ficam coradas, ele me olhava com uma feição de como quisesse tudo de novo.

Não é que eu não queira, mas eu não sei se foi a melhor opção, eu talvez tenha deixado meus sentimentos levar.

Mas foi tão... bom.

Eu nunca havia sido beijada como Bill me beijou, com tanta vontade e paixão.

Me fez sentir coisas que eu não havia sentido antes.

Mas, durante o beijo, eu pensei em outra coisa.

Eu pensei em Tom.

Em como ele ficaria se descobrisse isso, porque todas as vezes que eu ficava próxima demais de Bill, ele nos olhava com fogo no olhar.

Nós não temos nada, mas eu talvez gostasse disso...

Eu gostava do sentimento dele querer que eu fosse só dele, por mais que eu não seja, e talvez nunca serei.

Mas, eu sentia borboletas no estômago toda vez que ele me olhava com aqueles olhos castanhos penetrantes, e meu corpo se arrepiava a cada toque feito pela suas mãos grandes e quentes.

Mas eu não o entendia, aquele dia que ele dormiu na minha cama, dormiu com seu braço em minha cintura, sua respiração batia em minha nuca.

Mas depois, ele nem falou comigo, e ficou metade do dia fora de casa.

Foi quando eu e Bill quase nos beijamos, talvez só tenha sido porque Tom não estava lá, mas agora era tarde.

Quando ele apareceu no meu quarto, não tive reação, eu não recusei, porque não sabia o que fazer.

Mas afinal, eu o beijei, é verdade, e já aconteceu.

Não há nada que possamos fazer agora.

O pior de tudo, é que eu gostei, e faria de novo.

The devil is real... || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora