10: Sugar daddy... Or, sugar gangster

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Sugar daddy... Ou, sugar gangster

MABEL POV.

Estava me arrumando para ir para o shopping com Kaulitz, não sei porque ele quis me levar lá na verdade.

Coloquei a única legging preta que eu tenho e uma camisa gigante vermelha do Tom, coloquei minhas meias, mas eu não tinha sapato, já que eu estava com um chinelo no dia que fui sequestrada e acordei sem ele naquela salinha.

Desço as escadas já pronta e vejo Bill sentado no sofá, mexendo no celular.

Ele tira os olhos do aparelho e os fixam em mim.

— E aí, Mabel. — Ele falou e eu sorri. — Tá pronta antes que o Tom, hein. — O gêmeo mais novo ri e eu rio também.

Vou até o sofá e sento um pouco distante dele, mas do seu lado.

— Por que você tá só de meia? — Bill pergunta olhando para os meus pés.

— Eu não tenho sapato. — Eu falo e ele me olha surpreso. — Perdi o meu chinelinho.

— Você não quer um chinelo emprestado não? Tênis vai ficar grande. — Bill levanta do sofá e vai para a escada. — Já volto!

Bill sobe e nem me deixa o responder, pouco tempo depois, Tom desce as escadas.

— Vem. — Kaulitz fala indo para a escada que dá para a garagem.

— Espera um pouco, falta o Bill chegar. — Respondi.

— Como assim...? — Ele foi interrompido por Bill descendo as escadas rapidamente com um chinelo de faixa preto nas mãos.

— Aqui, Mabel. — Ele me deu o chinelo, o coloquei no chão e calcei.

Ficou gigante no meu pé, tipo uns quatro dedos sobrando, ou mais.

— Obrigada, Bill! — Falei e o abracei, eu realmente me sentia confortável com o Bill.

Corri até o Tom e parei do seu lado,nós descemos as escadas, indo para aquela garagem cheia de carro.

Tinha todos os tipos, antigos, novos, coloridos, preto, branco.

Ele olhou em volta e escolheu uma Ferrari 458 Italia 2009 preta.

Ele pegou a chave dela e apertou o botão, o carro ligou, acendendo seus faróis.

Ele caminhou até o carro e eu fui atrás, Kaulitz entrou no banco do motorista e eu no do passageiro.

— Olha, Tom. Eu não tenho dinheiro agora, mas eu posso arranjar um jeito de te pagar... — Falei mas fui interrompida pelo mesmo.

— Fica quieta. — Tom falou, franzi as sobrancelhas. — Você não vai pagar.

— Não, Tom, eu não quero dever nada. — Respondi sendo sincera.

— Eu conheço dois métodos de pagamento, e você não tem dinheiro, só sobrou o sexo. — Ele falou e sorriu malicioso, quase engasguei com a própria saliva.

Olho para a janela, apoiando a testa no vidro, com vergonha, minhas bochechas estavam parecendo dois tomates.

— Ficou tímida? — Kaulitz falou e riu levemente, revirei os olhos e sorri olhando para ele.

O resto do caminho foi silencioso, só com as músicas hip hop do rádio.

Depois de um tempo, chegamos no shopping mais luxuoso que eu já vi, era gigante, nunca havia pisado em um lugar como esse.

Saímos do carro depois de estacionar e entramos no lugar, comecei a me sentir insegura ao ver todas aquelas pessoas vestindo roupas de grife e eu de legging e chinelo com meia.

The devil is real... || Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora