NOVA CHANCE • RICK GRIMES

Capítulo 13

Muito obrigada pela visualizações, estou taaaaoooooo feliz que vocês nem imaginam. Muito muito muito muito obrigada de verdade.

Me perdoem por não ter postado os capítulos, eu estou em semana de provas na faculdade e não tô conseguindo dar conta de nada. Não me abandoneemmm

Rick Grimes

Nós estávamos na floresta, Carl ia na nossa frente e o Daryl ao meu lado. Resolvemos voltar para a rodovia por outro caminho pra tentar achar a Sofia, estávamos em silêncio e tudo parecia calmo, não encontramos nenhum errante. A gente caminhava prestando atenção em tudo ao nosso redor, até o Carl parar de andar, imediatamente fiquei em alerta e saquei minha arma, fui mais pra frente e vi um lindo cervo.

Meu filho olhava pra o animal admirado, ela nunca tinha visto um desses de perto, o animal olhava para o meu filho tão calmo, a gente nem parecia existir. Olhei para o Daryl e ela olhava a cena com um mínimo sorrisinho no rosto, eu sabia que ele adorava meu filho, sempre se preocupava se ele tinha algo pra comer, se ele estava com frio e onde ele iria dormir. O Daryl tem uma casca dura por fora mas, é um homem incrível e eu não podia ter achado uma família melhor pra mim e para o meu filho.

Tudo estava tão calmo e sereno, até eu ouvir um tiro, o barulho foi alto mas eu não senti dor nenhuma, olhei para o Daryl e ele olhava para o Carl desesperado, como o meu filho estava de costa pra mim eu só percebi que o tiro tinha acertado ele quando ele caiu no chão. Corri e ergui o meu filho nos braços, saiu um homem de alguns arbusto e começou a pedir desculpas e dizer que não tinha visto o garoto lá. Eu estava com meu filho nos braços e tinha sangue por todo lado, eu sentia minha roupa encharcar e praticamente não ouvia nada ao meu redor.

- Corre, vamos até a casa dele, eles tem um médico vai ajudar o garoto - O Daryl me chacoalhou e eu comecei a correr. O homem que tinha atirado no meu filho ia atrás da gente enquanto eu ia na frente, correndo com meu filho nos braços, eu seguia todas as instruções do homem e agora estava em um descampado, eu via uma casa bem isolada. Eu corri o mais rápido que pude até chegar na casa, eu escutava o Daryl gritar e xingar o homem mas eu não dava a mínima importância.

- Ele foi mordido? - Quando cheguei perto da casa tinha um homem e duas mulheres na porta, eles me olhavam assustados.

- Não, foi baleado pelo seu amigo - O homem me encarou desacreditado e em seguida meu deu espaço para passar, ele instruiu algumas pessoas do que fazer e me pediu pra colocar meu filho na cama, ele fez algumas coisas que eu não entendia.

- Ele perdeu muito sangue, as balas entraram mais não saíram, ele precisa de cirurgia - O homem falava as coisas eu eu não conseguia entender nada, meu garotinho estava deitado na cama, desacordado, tão pálido. Eu não consegui proteger ele, eu devia ter checado o perímetro antes de baixar a guarda - Qual o tipo sanguíneo dele ?

- A positivo, igual ao meu - Falei para o médio ignorando o bolo que estava na minha garganta.

- Não saia daqui, ele vai precisar de sangue - Concordei rápido e o Daryl e o homem que atirou no meu filho chegaram, eles perguntaram como ele estava e o médico falou que ele precisaria de uma cirurgia - Não tenho todos os equipamentos, as balas podem ter perfurado alguma artéria e eu não vou conseguir salvar seu filho se isso acontecer.

- Me diga o que você precisa, faça uma lista e eu acho - Escutei o Daryl falando e o agradeci - Me arruma um mapa da cidade e eu volto com tudo que você precisa.

- Não vai precisar de mapa, eu vou com você, eu sei do que o garoto precisa. O hospital da cidade pegou fogo e as farmácias não tem esse tipo de coisa, a faculdade montou um hospital faz alguns meses, deve ter tudo lá mas, ela foi tomada pelos bichos.