Parece longo, mas a maioria são os diálogos da entrevista da Lena e da Andrea, está bem legal, vale a pena conferir!
Depois me digam o que acharam da entrevista, confesso que foi bem diferente fazer algo assim kk.
Boa leitura!
______________________________________________________________________________
As coisas na CatCo estavam um verdadeiro inferno. Alguém soltou um boato de que Cat Grant iria vender a companhia, encerrar uma matéria especial e se aposentar. Kara achou isso absurdo; a senhorita Grant jamais faria isso. A CatCo era a vida dela, junto com suas aventuras, que a loira considerava incríveis. Ela torcia para que isso não fosse verdade. O que seria da CatCo sem a rainha da mídia?
A pequena Danvers não pôde divagar muito, pois Zoe surgiu em seu campo de visão.
- Mamãe? – Zoe chamou pela mãe, e Kara sorriu. Sempre que ouvia a sua menina lhe chamar de mamãe, era como se seu coração transbordasse.
- Estou na cozinha, meu pequeno raio de sol. – Kara respondeu, virando-se para a geladeira para pegar uma caixinha de suco para a filha levar para a escola.
- Mamãe, eu não quero ir hoje. – A menina disse olhando para os próprios pés, usando uma sapatilha lustrosa preta, que fazia parte do uniforme da escola. – Por favor.
A loira deixou o suco na bancada da pequena cozinha e caminhou até a filha, ajoelhando-se no chão para ficar na altura da filha. Kara tocou o queixo da menina, erguendo seu olhar. Os olhos verdes da menina estavam úmidos, ela segurava as lágrimas.
- Ei, o que foi, meu amor? – A mais velha questionou preocupada.
- E-e-eu só-só não quero ir, mamãe. – Zoe abraçou o pescoço da mãe com seus pequenos bracinhos e chorou. Kara não entendeu o porquê daquilo; sua filha estava chorando e gaguejando com ela. Zoe não fazia isso com a mãe; não era tímida com ela, confiava nela. – Por favor.
A repórter apertou a filha nos braços e acariciou os cabelos dourados. Ela se ergueu do chão, levando a filha no colo até o sofá. Assim que se sentou, deitou a filha aninhada em si e beijou o topo da sua cabeça. Deixou a menina chorar o quanto quis, e quando o choro cessou, pensou que a menina tinha dormido, mas não estava. Zoe encarava o uniforme, calada. Rao, sua filha era tão falante.
- Quer me contar o que aconteceu? – Kara questionou carinhosa.
A menina balançou a cabeça positivamente e olhou para a mãe. Seus olhos verdes e grandes estavam tão tristes.
- A senhora Pierce não gosta de mim... Ela é má. – A menina contou com vergonha. Tentou ser forte; não queria preocupar a mãe, mas a professora a deixava tão triste que tinha que contar a mamãe. Kara a ensinou que ela tinha que contar sobre o que estava sentindo para receber ajuda e para seu coração ficar feliz. – Ela gosta de gritar comigo e não gosta de me ajudar...
- A culpa não é sua, meu amor, não é! – Kara tomou o rosto da filha em mãos, fazendo-a manter o olhar no seu. – Eu prometo que nada disso vai acontecer novamente. Eu vou à sua escola! – Kara estava calma por fora, mas por dentro, bufava de raiva. Como uma professora agia assim com a própria aluna? Zoe era incrível. – Mas você não pode faltar à aula, Zoe. A mamãe precisa muito ir trabalhar hoje. Lembra quando a mamãe ficou doente? – Kara perguntou à filha. Tinha tido tantas crises ultimamente que trabalhar se tornou difícil, mas hoje precisava ir. Cat exigiu que ela estivesse lá para auxiliar em uma matéria importante. – Eu fiquei em casa por isso. Por isso a revista precisa muito de mim. Então, nós vamos ir: você vai à escola, a mamãe vai trabalhar, e depois nós vamos tomar sorvete, tudo bem? – A menina assentiu, abraçando a mãe.
![](https://img.wattpad.com/cover/352597268-288-k146256.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
SEGREDOS DO CORAÇÃO: Teias invisíveis de amor e mistérios (SUPERCORP AU)
FanfictionCONCLUÍDA - EM REVISÃO! No mundo de poder e segredos, Kara, uma mãe solteira com um passado sombrio, é designada para cobrir a rotina de mulheres empoderadas, incluindo a herdeira da L-Corp, Lena Luthor. Ambas escondem traumas do passado que ameaça...