Capítulo 42 - Bicho Papão

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Atenção:

 Para aqueles que estão visualizando os capítulos fora de ordem, já entrei em contato com o suporte. Estou tentando solucionar o problema. Não desistam da história! kkk.

Este capítulo contém cenas sensíveis, alusão à tortura psicológica. Caso seja sensível a isso, peço que pule essa parte! Comece a partir do momento que Lena desperta! (a primeira palavra está em negrito)

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A jovem Lena, com apenas 12 anos, encontrava-se presa em um labirinto sinuoso e sombrio, cujas paredes úmidas pareciam se fechar ao seu redor. A única fonte de luz era uma fraca luminosidade esverdeada que emanava de pequenos painéis no chão, lançando sombras distorcidas e inquietantes por todos os cantos.

Ela podia ouvir sua própria respiração ofegante ecoando nas paredes de concreto, enquanto seus passos ecoavam como um eco distante. Cada curva do labirinto parecia levá-la a um beco sem saída ou a um novo corredor, aumentando seu desespero.

Lena sentiu uma sensação de que estava sendo observada. Um sussurro inaudível parecia dançar em seus ouvidos, deixando-a com arrepios. Os minutos se arrastavam, transformando-se em horas intermináveis. Nenhum indício de saída estava à vista, e a confusão que dominava sua mente tornava-se mais profunda a cada esquina. Cada passo que ela dava parecia levá-la mais fundo nesse jogo de horror.

A cada passo, a jovem sentia uma sensação de que estava perdendo o controle de sua própria realidade. Os murmúrios no ar ganhavam uma voz, ela conhecia aquela voz, que roubava sua sanidade aos poucos. O medo começou a dominar seu ser. Ela tentava controlar a respiração, mas os sussurros se intensificavam, sussurrando seu nome em um tom ameaçador. Cada vez que Lena tentava se orientar, o labirinto parecia reconfigurar-se à sua volta, deixando-a cada vez mais desorientada.

Em algum lugar nas profundezas do labirinto, um eco perturbador de sua própria voz sussurrava frases desconexas que soavam como acusações e autocondenações. "Você é responsável", "Não há saída", "Você merece isso".

Finalmente, após o que pareceu uma eternidade de angústia, Lena caiu de joelhos em um corredor escuro e sem saída. As paredes pareciam fechar-se, os sussurros transformaram-se em risadas sinistras. Ela estava exausta, emocionalmente devastada e completamente perdida, e desejava a escuridão.

Antes de finalmente perder os sentidos, ele apareceu, Lex estava diante do corpo da Luthor, ela estava deitada no chão, a roupa colava no corpo, o suor frio escorria, ela tremia, tremia de medo.

- Minha doce, Tess. – Ele se ajoelhou sobre ela, deixando uma perna de cada lado. O sorriso era aquele maldito sorriso de sempre. – Você perdeu, outra vez... você sabe o que acontece quando perde, não sabe? – A voz dele era tão sombria, os olhos do homem brilhavam de excitação com o medo da irmã. – É hora de brincar, meu tesouro. – Com um sorriso sádico, ele pegou uma faca militar e rasgou a blusa da irmã, colocando o tecido fino na boca dela, não era para impedir que ela gritasse; ele gostava dos gritos. Ele só queria a tortura mais.

Lex Luthor, com um sorriso macabro no rosto, continuou a tortura psicológica, despejando água fria sobre o rosto de Lena, que estava imobilizada e aterrorizada. Cada gota de água gelada atingindo seu rosto era como uma facada em seu coração.

Sinta, Tess... - ele murmurou enquanto a água escorria, rindo cruelmente. - É a mesma água que matou sua mãe. A água fria que a afogou e a fez implorar por piedade. Você está sentindo, não está? As palavras de Lex ecoavam na mente de Lena, fazendo-a tremer de pavor. Ela tentava se livrar da blusa em sua boca, mas estava aterrorizada demais para fazer qualquer coisa; estava ocupada demais tentando não se afogar. - Veja como a água é gelada, minha doce irmã. - Ele continuou, observando o terror nos olhos de Lena. - Você perdeu o jogo, e agora merece sentir o que sua mamãe sentiu. Lena estava sufocando, sentindo a água gélida em seu rosto e lembrando-se das histórias sobre a morte de sua mãe biológica.

SEGREDOS DO CORAÇÃO: Teias invisíveis de amor e mistérios (SUPERCORP AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora