SEGREDOS DO CORAÇÃO: Teias invisíveis de amor e mistérios (SUPERCORP AU)

Capítulo 72 - A volta de Lex Luthor

FLASHBACK

Metrópolis – 1 semana antes da morte de Lex Luthor

A noite envolvia a mansão Luthor em uma penumbra silenciosa, apenas quebrada pelos passos suaves e calculados de Shioban Smythe, que avançava pelo corredor com a agilidade de uma sombra. Vestida como uma empregada doméstica, seu uniforme impecável não levantaria suspeitas naquela casa de intrigas.

Com uma bandeja nas mãos, contendo produtos de limpeza e toalhas, Shioban adentrou a suntuosa sala de estar.

Shioban, mantendo a compostura de uma serviçal eficiente, aproximou-se do bar. Ela começou a "limpar" os copos e frascos

Shioban abriu silenciosamente o frasco de veneno, substituindo-o por um outro contendo a droga desenvolvida por Lockwood. O líquido translúcido, agora uma substância inofensiva aos olhos, seria a chave para a simulação da morte de Lex.

Shioban, ao concluir a troca, retirou-se do bar, sua bandeja agora carregando os vestígios do que parecia ser uma limpeza trivial. Ela continuou a percorrer a sala, mesclando-se às sombras.

A empregada doméstica disfarçada continuou seu trabalho, desaparecendo na penumbra dos corredores da mansão.

O próximo passo seria o laboratório de Lockwood, onde eles encontrariam a pílula que seria fundamental para o próximo ato da trama.

Laboratório do Agente da Liberdade. – 1 Semana antes da morte de Lex Luthor

O laboratório do Agente da Liberdade estava imerso na penumbra, uma atmosfera repleta de segredos e experimentos. Otis Graves, disfarçado com maestria como um agente do DOE, adentrou o local, determinado a colher novas provas e, mais importante, garantir o sucesso do plano.

Ao se aproximar do edifício, Otis cumprimentou o policial que fazia a guarda do local. Ele exibiu um distintivo falso do DOE, conferindo um ar de autenticidade à sua presença. O policial, sem suspeitar de nada, permitiu sua entrada, confiante na aparência oficial de Otis.

- Boa noite, policial. - Cumprimentou Otis, mantendo uma expressão séria e profissional. - Estou aqui para coletar as evidências recentes. O DOE está acompanhando de perto esta situação.

O policial, dando um leve aceno de cabeça, abriu caminho para Otis. O disfarce do agente do DOE era convincente, e sua entrada no laboratório parecia completamente legítima.

Otis dirigiu-se ao escritório de Ben, onde a senha fornecida por Lex seria fundamental. Ele observou discretamente o ambiente, garantindo que nenhum olhar curioso o acompanhava.

Ao alcançar a mesa de Ben, Otis encontrou a senha anotada exatamente onde Lex havia indicado. Ele sorriu satisfeito consigo mesmo, percebendo que cada peça do quebra-cabeça estava se encaixando.

Com a senha em mãos, Otis abriu uma gaveta falsa na mesa de Ben, revelando um cofre oculto. Ele digitou a combinação, desbloqueando o segredo guardado ali. O cofre se abriu, expondo um frasco contendo uma substância que reluzia à luz fraca do escritório.

A substância desenvolvida por Lex Luthor e Ben Lockwood, conhecida como "Thanatos", era uma criação de engenharia farmacêutica que desafiava os limites da biologia humana. O nome, derivado da personificação da morte na mitologia grega, refletia perfeitamente a natureza letal e temporária da droga.

O Thanatos, em sua essência, era um composto capaz de induzir um estado de aparente morte. Sua ação se concentrava em desacelerar drasticamente as funções vitais do corpo, principalmente o coração. Quando administrada em doses controladas, a droga fazia com que os batimentos cardíacos diminuíssem a um ritmo mínimo, tão fraco e lento que a pessoa era considerada clinicamente morta.