Em primeiro lugar, gostaria de expressar meu sincero agradecimento a todos os leitores pelos comentários. É incrível ver a interação de vocês, perceber quando conseguem juntar as peças dessa história e começam a compreender tudo. Quando comecei, nunca imaginei que alcançaríamos tudo isso, especialmente porque a série não está em alta mais, mas o carinho pelo ship continua vivo em nossos corações.Agradeço profundamente por cada visualização, comentário, favorito e voto. Espero sinceramente continuar envolvendo todos vocês nessa leitura, e estou ansiosa para ver suas teorias. Algumas delas estão certas, mas há outras que não acertaram o alvo. Desejo a todos uma excelente leitura!
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Lena não soube dizer quanto tempo velou o sono das duas; agora, o tom de verde de Zoe fazia sentido para si. Eram parecidos com a tonalidade dos olhos de Lionel, misturados com os de Kara; lembravam um pouco até mesmo os seus olhos, verdes que pareciam azuis. Talvez a conexão com a garotinha seja por terem o mesmo sangue, seria isso?
A CEO queria acreditar que não. Ela realmente se encantou por aquele pequeno raio de sol. Ela não se sentia bem, então decidiu sair da cama. Foi para a sala e se sentou, observou a janela. Ainda estava escuro, mas não era mais madrugada. De acordo com seu relógio de pulso, já tinha amanhecido, mas o tempo continuava fechado, o que foi capaz de arrancar uma risada da morena. Até o clima combinava com aquele cenário. A chuva, pelo menos, tinha prazo para acabar; as nuvens estavam menos carregadas.
Lena aproveitou para mandar uma mensagem a Sam, para saber como estavam as coisas, mas a resposta não chegou de imediato, o que a levou a pensar que a amiga estava dormindo ou sem bateria. Ela não queria, mas precisava ligar para alguém, precisava de respostas.
A jovem Luthor discou com pesar aqueles números. Ela definitivamente era a última pessoa com quem gostaria de falar naquele momento.
- Lena, que surpresa. – Lillian disse do outro lado da linha. – Soube que o tempo está aí... complicado.
- Não me venha falar de tempo, onde seu filhinho está? – Lena a cortou de qualquer assunto, deixou claro a Lillian que não a queria mais em sua vida e assim estava seguindo. A mãe, por sua vez, sentia-se mal por isso, mas não a culpava. Ela sabia do que o filho fez, mas esperava que um dia ela entendesse que mesmo de forma errada a protegeu como pôde.
- Lillian riu, uma risada sem humor. – Eu não sei, Lena.
- Não me venha com essa, Lillian, você sempre soube de todos os passos de Alexander, me diga, onde ele está! – A voz da morena foi tão gélida que Lillian se surpreendeu.
- Lena, querida, eu não sei onde Lex está, e espero continuar não sabendo. – Óbvio que era mentira, Lillian ainda era mãe, sempre soube tudo dos filhos. Ou quase.
- Diga a ele que vou encontrá-lo e quando eu o fizer, ele é um homem morto! – Lena nem esperou a mãe responder e encerrou a ligação. A matriarca dos Luthors, por sua vez, não entendeu aquilo. Sabia que Lena nutria um ódio pelo irmão, o que era justo, mas ela nunca revidou. O que tinha mudado?
Lena aproveitou para realizar algumas ligações. Se as previsões estivessem certas, poderia sair dali. Poderia levar Kara e Zoe para outro lugar, fora da cidade. As queria seguras, não só do temporal. Ainda não tinha pensado no que fazer com aquela informação. Contaria à família de Kara? Guardaria para si? Contaria a Kara?
Aquele monte de questionamento fez o estômago da Luthor revirar, obrigando Lena a correr até o banheiro social e se debruçar na privada. Vomitou tudo que conseguiu, como se aquilo fosse capaz de expulsar aquele misto de sensações que sentia dentro de si.
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SEGREDOS DO CORAÇÃO: Teias invisíveis de amor e mistérios (SUPERCORP AU)
FanficCONCLUÍDA - EM REVISÃO! No mundo de poder e segredos, Kara, uma mãe solteira com um passado sombrio, é designada para cobrir a rotina de mulheres empoderadas, incluindo a herdeira da L-Corp, Lena Luthor. Ambas escondem traumas do passado que ameaça...