SEGREDOS DO CORAÇÃO: Teias invisíveis de amor e mistérios (SUPERCORP AU)

Capítulo 48 - Segredos e Inseguranças

Então... Ficou bem longo, mas vale a pena ler! 

Boa leitura!!

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Lena levou cerca de 30 minutos para se recompor. Não queria ir até Zoe da forma como estava quando Lillian saiu de seu escritório. Eram muitas informações para serem digeridas; ela sequer sabia como lidar com tudo aquilo.

E o pior, não recorreria ao bom e velho uísque. O que faria? Sexo sempre fora a resposta para esses momentos. Será que Kara demoraria a voltar para casa? Ou melhor, a namorada aceitaria isso?

Por Rao, casa! Ela se referia ao apartamento da namorada como casa. Ela sentia que aquele pequeno apartamento era seu lar.

Lar que ela sentia que perderia a qualquer momento, Alexander estava tramando algo. Nada de bom viria dele. Será que Lillian tinha sido sincera? Lena não poderia arriscar, não permitiria que ele vencesse, não mais.

A morena sentia seu corpo levemente trêmulo, o coração mais acelerado. Sabia que a ansiedade estava se aproximando; talvez não fosse uma má ideia começar a aceitar alguns remédios. Nada parecia ajudar naquele momento.

A CEO respirou fundo, contou até 10 algumas vezes, inspirou e expirou. Só precisava se controlar até chegar em casa, só isso.

Lena pegou suas coisas e as de Zoe antes de ir em direção à sala de Sam. Iria para casa, como era o planejado.

Rao, Jess trabalhava para Lex! Sempre a vigiando, aquilo a enojava profundamente. Todos os seus projetos que deram errado... seria a secretária?

Muitas perguntas e poucas respostas.

Uma coisa que sua mãe lhe disse ficou em sua cabeça: sua cunhada não era uma agente do FBI; ela poderia ajudar. Eles poderiam frear Lex. Ela rezava a Rao que sim, que alguém finalmente o impedisse de continuar com esses jogos psicológicos.

Antes de entrar na sala da amiga, Lena enviou uma mensagem furiosa a Helena, questionou a falta de avanços e deu o endereço da mansão de Lex. Por que estava pagando alguém para matar seu irmão, sendo que o trabalho não era cumprido?

A morena bateu duas vezes na porta da amiga e entrou, abriu um pequeno sorriso a Sam, que retribuiu. Zoe estava no colo da CFO, olhando algo no computador com ela. A menina sorriu quando seus olhos encontraram os da CEO.

- Eu disse que ela não iria demorar, não disse? – Sam perguntou acariciando os cabelos da menina, que assentiu.

Lena caminhou até a mesa da amiga, para pegar a menina nos braços. Precisava desesperadamente saber que ela estava bem, que estava segura. – Oi, amor, você se sente melhor?

Zoe abraçou o pescoço da morena e deu um beijinho de esquimó nela, antes de responder. O tom da menina era baixo; ela ainda se sentia mal pela cena que presenciou e por Lena ter a mandado ficar com Sam, quando tudo o que ela queria era sua titia Lee. – Sim... posso ir para casa?

A morena apertou os braços em torno da menina. – Nós vamos agora, amor. – Garantiu. Se virou para Sam e sorriu. – Obrigada por ficar com ela. Peça, por gentileza, que consigam outra secretária para mim.

Sam concordou. – Pode deixar, farei isso. – Ela se ergueu e parou de frente à amiga, acariciando as costas da menina. – Tchau, querida, espero ter sua ajuda mais vezes.

A criança deitou a cabeça no ombro da morena e sorriu para Sam, dando um tchau com a mãozinha.

Lena saiu da empresa com a menina nos braços; o motorista já a aguardava.