SEGREDOS DO CORAÇÃO: Teias invisíveis de amor e mistérios (SUPERCORP AU)

Capítulo 05 - Uau

Não revisei 100% do capítulo, mas como ele já estava pronto decidi postar, para poder escrever o próximo.

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Kara costumava achar algumas reuniões de pautas carregadas de machismo, claro que não diretamente com a senhorita Grant, ninguém era louco o suficiente para bater de frente com a rainha da mídia. Mas parecia que todos aqueles homens engravatados eram loucos de bater de frente com Lena Luthor. A loira só queria uma aspirina e seu almoço, afinal, fazia horas que estava ali e tudo que tinha era água. A loira bufou, revirando os olhos quando um idiota qualquer pronunciou.

- Quando concordamos em afastar Lex, imaginamos que Lillian assumiria! Com ela fazemos negócios. - A última palavra fez Lena sorrir, ela sabia bem que negócio ele se referia. Ela não seria uma Luthor se não soubesse dos podres de seus acionistas, principalmente alguém como John Corben, mesmo o loiro sendo considerado "novo", ele só estava ali para ter vantagens nas tecnologias da empresa, sabia que ele era um extremista e não queria esse tipo de pessoas tendo lucros com suas tecnologias, muitas mudanças seriam feitas.

- Engraçado dizer isso, senhor Corben. - Lena sorriu, um sorriso discreto. Alguns até julgariam doce, mas de doce a pequena Luthor não tinha nada. - Quer fazer negócios com Lillian Luthor? Por quê? Lillian teve um cargo na empresa apenas quando Lex assumiu, você se senta aqui e me julga, quantos anos acha que eu tenho? - Ela ergueu a sobrancelha diretamente para o homem, Kara entrou em estado de alerta e se preparou para anotar, alguém tinha cutucado a leoa.

- 23. -Ele respondeu convicto e levemente debochado. Afinal, ela era só uma garotinha querendo brincar.

- Errado, eu tenho 25, sou mais que um rostinho bonito, palavras usadas pelo senhor quando saia do elevador, não é mesmo? - Lena sorriu mostrando os dentes dessa vez. - Enquanto vocês acham que estou aqui para brincar de administrar algo, passei minha vida me preparando para realmente fazer a diferença. Não existiria LexCorp se o Lex não tivesse mudado o nome, antes éramos a LuthorCorp, meu avô começou isso, passou para o seu pai, depois meu irmão assumiu, assumiu porque Lionel não pôde continuar. Mas adivinhem só... O desejo dele era que eu assumisse! - Lena respirou fundo e bebeu calmamente um gole da água. - Quem brincou de negócios foi a antiga gestão, nossos lucros caíram 15% nos últimos anos, nossos projetos estão estagnados. Meu irmão sentou aqui e disse que traria a cura do câncer, bom, ele causou câncer nas pessoas. - Ela citou o incidente de Smallville, sabia que era um assunto delicado dentro da empresa, quando eles realmente sentiram um baque em suas ações, mas graças ao dinheiro, tudo foi esquecido

- Eu estudei no MIT, sou formada em engenharia mecatrônica, bioengenharia, ciências da computação, biotecnologia e física. Além é claro, do mais importante, economia, administração de empresas e sou uma das CEO's mais novas do país, em um cargo que exige muito. Adivinhe só, eu sou capaz de me sentar nessa mesa. - Lena soou fria, era possível ver alguns homens se mexerem desconfortáveis, as poucas mulheres daquela sala a olhavam com inveja, Lena Luthor era mesmo incrível. - Eu não gastei minha vida brincando, senhor Corben, usei minha juventude para estar aqui hoje. Para apenas comunicar a vocês que hoje encerramos a LexCorp, agora a empresa será L-Corp, e é hora de fazer mudanças! - Um sorriso realmente sincero surgiu nos lábios vermelhos da morena de olhos verdes. - Irei fazer uma coletiva de impressa semana que vem, para comunicar oficialmente que seremos a L-Corp. - Lena finalizou. Corben não queria sair por baixo, ele se sentia humilhado, onde Lillian estaria? Ela sempre concordara com ele! Por isso, o loiro decidiu se pronunciar.

- Eu sou contra! Eu não...

- Não, não vai. – Lena o cortou friamente, já esperava por isso, principalmente do homem que ela achava que era mais do que um lacaio de sua mãe. – Você não faz mais parte do grupo de acionistas, já comprei suas ações e sua porcentagem sequer lhe dá direito de achar qualquer coisa, senhor Corben.