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A boa e velha história do famoso enemies to lovers, mas aqui o ódio primeiramente se transforma em desejo para depois virar amor.
Gavi e Manu são conhecidos como os opositores eminentes mais ferozes, com suas trocas de farpas são lendárias...
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Era próximo das 18hrs quando o carro que eu solicitei parou na frente do local, no qual Gavi mandou o endereço do nosso 'não-encontro'.
Puxei o vestido levemente para baixo arrumado ele, e logo entrei no local. Não era tão grande assim, mas era muito bem decorado, as cores eram claras, com decoração grega, havia toalhas de linho, e um grande espaço aberto em que havia várias mesas e cadeiras por lá.
Vou até o maitre que estava em frente de um pequeno pódio, da forma como Gavi pediu pra fazer, parecia que o maitre já sabia da minha presença e me pediu para acompanhá-lo.
Olhava em volta do local, não tinha muita gente, havia poucas pessoas presentes em mesas longe uma da outra a fim de privacidade eu creio.
Maitre me levou até uma das mesas que fica em um espaço aberto, e que por coincidência, só tinha ele presente lá.
—Aquí señorita, siéntase libre.— O homem apontou, eu agradeci com um aceno e ele se retirou, eu adentrei o local aberto, vi a silhueta de Gavi de costa, em que estava debruçado na mureta, apreciando a boa vista que o local tinha, e realmente era uma vista maravilhosa.
Acho que ele não percebeu a minha presença, andei silenciosamente até ele, ficando atrás do mesmo, e logo fixando minhas mãos em suas costas.
—boo. —Foi o que eu disse e o mesmo se virou imediatamente em minha direção, me fazendo rir com o seu pequeno susto contido.
—Dios mio que susto do caram-.... puta madre Manuela, você quer me matar mesmo?.— Ele perguntou quase incrédulo.
—Que drama só foi um sustinho.— Eu contesto cruzando os braços.
—N-não é isso... —Ele disse me medindo de cima a baixo. —Sua roupa.
—O que que tem? —Eu retruquei dando uma breve olhada para baixo verificando minha roupa. —Tá feia?
—Pelo contrário, docinho.— Ele ri de canto, me fazendo olhar com as sobrancelhas franzidas.
Ok, talvez ele esteja falando da minha roupa um pouco ousada.
Meu vestido preto era um pouco colado e curto, mas eu vestia uma jaqueta corta-vento branca e preta da Nike, e uma bota preta que batia até meu joelho. Porém, tinha um pequeno detalhe... na verdade, um "grande" detalhe, o vestido tinha um grande decote, que ficava bem aparente, e isso não passou despercebido por Gavi, que desde o primeiro momento que me viu não parou de encarar meus seios.
Turu bom?
—Nem ferrando, eu vou conseguir comer em paz com você e esse decote aí.— Ele diz sorrindo de lado, eu apenas revirei os olhos contendo a risada também.
—Gavi.. Meu deus.— Olhei em volta, desesperada, com medo de que alguém o tivesse ouvido. —O vestido não foi proposital!— defendi-me, quase sem fôlego.
