15° capítulo: Fight

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POV: Sn Black-Lupin

As lágrimas escorrendo por meu rosto o deixando meio grudento, frio mas, Harry me esquenta com seu abraço, ele não costuma demonstrar muito carinho físico apenas em ocasiões nescessarias, ele sabe que eu amo contato físico. Estamos sentados no chão frio e o corredor que estamos é escuro.

- Tá melhor? - Ele fala passando a mão pelo meu rosto secando minhas lágrimas.

- Não, eu quero me matar. - Falo me jogando no seu abraço novamente.

- Eu juro que vou jogar uma avadá naquele vagabundo. - Ele fala fechando o punho. - Não aguento te ver chorando por aquele projeto de estrupício.

- Obrigada por ficar aqui comigo. - Falo em meio a lágrimas e aperto mais nosso abraço.

- É o minimo. - Ele apoia sua cabeça na minha. - O que você está sentindo? - Ele fala e eu saio do abraço ficando de frente a ele.

- Ódio, eu o odeio tanto, só quero que ele pare de existir, nunca mais quero olhar naquela cara dele, ele me machucou e ainda me fez achar que realmente gostava de mim. Espero que ele caia da vassoura no jogo e morra. Ele cortou meu coração em pedacinhos e depois jogou na caçamba de lixo. Eu realmente gostei dele achei que ele gostava de mim. Eu o odeio e espero que ele e aquela vaca da sua namorada morram. Ele nunca nem me considerou como namorada, nunca falou para ninguém, eu era só uma peguete para ele. - Falp despejando tudo o que estava na minha mente naquele momento, acho que nunca desabafei tanto na minha vida.

- Tá melhor? - Ele fala com uma cara de assustado pelo tanto que eu falei.

- Acho que sim. - Falo soltando um sorrisinho por conta de sua cara.

- Vamos tomar um chocolate quente na cozinha? - Ele se levanta estendendo a mão para mim.

- Vamos. - Seguro sua mão e levanto, ele coloca seu braço em volta de mim e começamos a andar até a cozinha. - Obrigada por se o melhor irmão que eu nunca tive. - Ele solto um pequeno sorriso e me aperta mais no abraço. - A gente vai ter que passar pela comunal da Lufa-lufa né? - Paro de andar.

- Não se preocupa. Ele deve estar treinando no campo de quadribol. Vêm logo. - Volto a andar.

Ficamos o caminho todo em silêncio apenas nos abraçando. Harry é o melhor irmão do mundo e o garoto que eu mais amo de todos me lembro de quando Sirius falou para ele quando éramos pequenos, que quando um garoto me incomodasse era para ele quebra a cara do garoto e na semana seguinte um garoto de bullying comigo no escola e Harry de um soco no seu nariz. O garoto quebrou o nariz, até que para uma criança da 8 anos Harry tinha muita força, na época eu falei para ele parar de brigar com as pessoas que faziam mal para mim mas bem lá no fundo eu gostava do jeito que ele me protegia.

- Fica aí que eu vou pedir para fazerem. - Ele né pede para ficar sentada em um banco na frente da cozinha.

- Não sei como os elfos gostam de você, quando eu peço algo só falta eles me darem um a voadora.

- É porque eu sou incrível. - Ele fala jogando para trás o cabelo que ele não tem.

- Nem é convencido né. - Falo e ele entra na cozinha. Fico ali por uns 15 minutos observando as plantas que ficando frente para a cozinha, elas se movimentavam lentamente com o vento que passava pela janela, até que Harry chega com dois copos cheios de chocolate quente.

- Cuidado que tá bem quente. - Ele fala andando e tentando equilibrar os copos. - Falei para eles colocarem bastante leite condensado, do jeito que você gosta. - Ele fala enquanto assopra o chocolate quente.

- Você ainda se lembra? - Quando era menor a tia Lily fazia muito chocolate quente com leite condensado, eu falava que sempre que toma-se chocolate quente com leite condensado iria lembra dela.

Não Diria Amor - George Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora