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R O B E R T

      Beijei o vão do pescoço de Ellie e fomos direto para o banheiro.

Ela liga o chuveiro e entramos juntos na água fria, nos estávamos com o sangue quente e suados.

Eu olho nos olhos dela e eu sinto seu carinho por mim, eu sinto que nós devêssemos ficar assim para sempre, eu quero ficar com ela para sempre.

Eu passo minhas mãos pelas costas dela e ela me abraça me fazendo sorrir.

- Você foi incrível, Ellie.
- Você acha mesmo?

Ela abafa um riso em meu peito e senti meu corpo estremecer.

Parece que estar perto dela nunca é suficiente, eu tenho que agarrá-la forte, eu sinto que ela pode fugir ou escapar de mim. Eu não quero isso.

Posso parecer egoísta, mas quero Ellie só pra mim.

- Você quem foi incrível, nunca me senti assim antes. Eu adorei, de verdade.

Apenas a apertei mais forte.

Imaginar outros homens a tocando da mesma forma que eu toquei me deixa com raiva, mas eu tenho que me controlar. Não posso estragar tudo fazendo perguntas idiotas agora, eu também já trepei com muitas mulheres.

- Bom, vamos tomar banho e-

Eu ia dizendo, mas Ellie abaixou meu pescoço e me beijou, eu a levanto com um braço e a apoio em minha cintura.

Ela me beija lento, chupa meu lábio e eu fico duro completamente, meu pau tá sensível pra caralho, qualquer movimento dela ele reage.

Ela se remexe em meu colo eu sinto a necessidade de entrar nela.

- Ellie! Onde você está?

A voz é do Sanches.

Ellie abre os olhos assustada. Eu a coloco no chão. Eu estou muito bravo, e ela percebeu isso, minha cara sempre entrega meus sentimentos.

- Oi! Estou no banheiro sanchinho.

Mordo o maxilar, e a viro de costas para mim, a apoiando na parede do banheiro. Ellie olha pra mim pelos ombros e eu seguro em seu quadril e passo meu pau na sua entrada e ela abaixa a cabeça e empina a bunda contra mim.

- Onde você colocou meu chapéu, linda? Preciso dele amanhã bem cedo.

Empurro nela, como assim linda? Linda é o caralho! Eu posso dizer que ela é linda. Ele não.

Ellie geme e eu enforco seu pescoço de leve e aumento os movimentos, tentando não fazer barulho.

- Acho que está... ah! Na- Na mesa do quarto do meu v-vô.

Ela diz e se arrependeu com certeza.

Ela está trabalhando duro pra não gritar de prazer, ela está empurrando o quadril contra mim e eu empurro com força, tenho certeza que está gozando agora. Eu libero meu prazer contra ela e mordo levemente seu pescoço.

- Encontrei, obrigado.

Ouvi a voz de Sanches um pouco decepcionado, será que ele ouviu? Sorrio com isso.

Ela se vira para mim, e ela não está com a cara muito boa.

- Não acredito que fez isso comigo.
- Isso oque?

Eu me faço de bobo e ela revira os olhos e eu sorrio.

- Para com isso, vamos terminar aqui. Eu quero dormir.

Ellie não fala mais nada e termina o banho dela. E sai do banheiro sem mim. Será que o que eu fiz a chateou muito? Ela parecia ter gostado na hora.

Terminei meu banho também e saí sem toalha.

Passo pela cozinha e ela estava só com uma camisola fofa, me senti um pervertido por comer uma coisinha tão pequena como ela, eu amo seu corpo pequeno, tudo nela é lindo, tudo me encanta.

Ela arregala os olhos e continua a mexer a comida.

- Que foi? Você já viu tudo aqui.
- Ainda está duro.

Ela diz e eu não aguento e gargalho e ela também ri alto.

Vou até ela e a abraço por traz, e ela dá um pulinho.

- Ui, tem algo aqui.

Ela me arranca outra risada, eu estou feliz.

- Estava brava comigo?
- Sim, você podia ter esperando ele ir.

Eu beijo o ombro dela.

- Mas não esperei, e faria denovo. Não me arrependo de nada Ellie.

Eu saio da cozinha, eu não posso ficar bravo com ela, não posso fazer isso ou ela irá se afastar de mim.

Visto minha calça que estava jogada pelo quarto (já que minha cueca está toda melada) e deito na cama, sinto fome ao sentir o cheiro de comida entrar em minhas narinas.

Vou até a cozinha e me deparo com Ellie pondo a mesa, tinha duas taças de vinho e dois pratos.

O vazio que eu sentia quando eu fazia minhas refeições sozinho se preencheu.

Meu pai morreu muito cedo, minha mãe se casou denovo e me deixou quando fiz dezoito anos. Sempre fui só, não tenho irmãos nem amigos.

Mas agora tenho ela, e ficará comigo para sempre.

O cowboy não me deixa ir Onde histórias criam vida. Descubra agora