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Horas antes...

R O B E R T

Estou sentado em minha mesa tentando focar nos papéis de negociação e parcerias para o rodeio próximo em minha fazenda, mas eu simplesmente não consigo.

Ellie mexe comigo. Não é uma simples mulher, e pode me levar na ruína como estou agora.

Acendo o cigarro e fumo indo para a janela espairecer. Qual é meu problema? Nunca fui de ficar assim por mulher nenhuma!

Quando vi que ela tinha um homem próximo a ela, meu sangue ferve. Eu não posso deixar ela perto dele, de jeito nenhum. Minha vontade era de matar aquele desgraçado por ter tocado no cabelo dela. Não sei como eu sai da casa e deixei ele lá com ela.

Ela não pode saber que sou um maluco, que tenho crises de mudança de humor... ela nunca vai querer ficar comigo se ela souber de meus segredos. Sinto uma dor sentimental em meu peito.

Isso me deixa angustiado. Mas eu quero sentir o abraço quente dela... quero receber seu carinho, os beijos dela são os únicos que me deixam sem ar.

Escuto a porta abrir, então, respiro fundo e apago o cigarro. E me viro para frente e dou de encontro com minha empregada Maria.

- Senhor, tem café e biscoitos.

- Obrigado, estou sem fome.

- Está doente? Recusando café? Sem fome?

- Não é nada, Maria. _ sorrio.

- Tudo bem, qualquer coisa me chama.

A velha senhora se retira e eu respiro fundo e meus olhos dão de encontro com os papéis e decido ler de uma vez.

17 horas da tarde e eu não aguento mais, preciso vê-la, preciso muito.

Eu não posso mais, me sinto sozinho pela primeira vez, quero me enfiar no meio das pernas dela e não sair mais.

Será que ela pensa assim também?

Eu pego minha caminhonete e vou para a casa de seu avô. Tento acalmar minha respiração. Ela não pode me ver assim.

Esse sou eu, ora ansioso pra caralho ora um filho da puta.

Saio do carro quando eu chego perto da casa. Caminho até a porta e bato três vezes e espero ela abrir.

E nada.

Bato denovo e denovo. E ela não abre.

Começo a bater com mais força e escuto sua voz.

- QUEBRA!

me afasto da porta e escuto se aproximar. Ela abre a porta e eu não consigo deter meu corpo ao ver seu corpo desnudo, coberto apenas por uma toalha branca.

Seus cabelos estavam molhados e penteados. O cheiro que vinha dela invadiu minhas narinas automaticamente após abrir a porta.

Suas bochechas e boca estavam vermelhas e ela parecia assustada.

Eu me aproximo com rapidez e puxo sua cintura e meu rosto fica tão perto do dela... era disso que eu ansiava, eu só queria ficar perto dela.

Eu a beijo, com tanta saudade, luxúria e
Possessividade. Eu queria que nós fossemos um. Eu a apertava conta meu corpo mas não parecia suficiente.

Cheiro seu pescoço, seu cheiro e tão bom, tão gostoso. Eu beijo, mordisco e ela geme, tento chupar e deixar mina marca ali.

Mas sou impedido, fico com raiva, mas deixo para lá, não posso fazer com que eu estrague isso.

A beijo novamente, dessa vez eu a devoro, aperto sua bunda e ela geme novamente e pelo meu azar ela me empurra.

Sua toalha cai e expõe seus seios e na mesma hora eu engulo em seco. São as coisas mais perfeitas do mundo. São meus, eu quero tanto sugar cada um deles...

- Não podemos. _ diz se cobrindo novamente com vergonha.

Ela diz e eu fico sem reação nenhuma, ela não pode fazer isso comigo. Não pode.

- Sim, podemos. _ digo me aproximando novamente.

Ela balança a cabeça várias vezes e caminha para fechar a porta que ficou aberta.

Ela caminha para dentro da casa.

- Ellie...

Vejo ela sair de perto de mim.

- Vou vestir algo.

Eu vou atrás dela, instintivamente querendo ficar por perto.

- Fica aí.

Eu respiro fundo. Me sento no sofá e respiro fundo. Apoio os cotovelos no joelho e passo as mãos no cabelo, tentando me acalmar a todo custo.

Oque ela quis dizer?










O cowboy não me deixa ir Onde histórias criam vida. Descubra agora