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R O B E R T

        Estar com Ellie é definitivamente esquecer que exista outras pessoas no mundo.

Todos me temem, mas ela não. Ela me trata diferente das outras pessoas, no dia em que nos conhecemos ela me deu uma amostra de que não importa a ocasião ou com quem seja, ela será ela.

E é ela quem eu quero.

Eu tenho uma necessidade grande de ficar perto dela. Não sei oque será de mim quando Ellie resolver ir para a cidade.

Eu aperto meu rosto em seu seio e sugo com mais vontade. Esse pensamento me deixa neurótico, não quero que ela vá.

Ela meche o rosto mas não acorda ainda.

Eu nunca irei me esquecer da noite passada. Não era apenas sexo, pelo menos de minha parte, para mim rolava sentimento. A cada toque eu sentia que ela era minha, que ela precisava ficar cada vez mais grudada a mim.

De alguma forma eu não consigo soltar os seios dela, eu estou aqui a muito tempo e eu não quero sair.

- Que horas são?

Eu escuto sua voz. Sua doce voz...

Eu não respondo, não quero tirar minha boca daqui.

- Ei, bom dia. Sai daí.

Ela puxa minha cabeça e não consigo controlar meu resmungo. Eu quero mais um pouco.

- Bom dia amor.

Beijo sua boca depois sua testa, bochechas e enfim de volta aos seios.

- Robert já tá bom, chega.

Ela diz e eu posso sentir que ela falou sorrindo, mas não obedeço. Eu quero continuar aqui, e aqui vou continuar.

Abraço seu corpo e coloco minha perna em cima dela. Ellie começa uma massagem em minhas costas nuas e eu sinto calmaria.

A luz amanrelada da manhã entra pelas frestas da cortina branca, eu respiro fundo e sinto o cheiro floral de Ellie misturado ao meu.

O cheiro de Ellie é uma coisa que não consigo explicar, me deixa cheio de sentimentos bons. Agora eu estou com muitos e enexplicaveis sentimentos bons.

Toda aquela saudade e angústia que eu sentia desapareceu. Ela estava comigo. E eu estava ali deitado tranquilo, recebendo massagem nas costas com sua mão macia, sentindo seu cheiro e com seu seio em minha boca.

Sinto sono, eu não dormi muito bem a noite. A cada momento eu acordava com a necessidade e desejo de possuir Ellie.

- Robert!

Em um salto eu me sento na cama assustado.

- Oque aconteceu?

- São 11:32!

Solto o ar que prendia. Ela realmente me assustou.

- Achei que fosse algo mais importante.

Me deito novamente na cama e procuro sua cintura para me aconchegar.

- É muito tarde! Sanches e eu iríamos para a capela as 08:00!

Abro os olhos ao ouvir o nome desse homem. Ela me disse que iria para a capela, mas não me disse que iria com aquele idiota.

- Você e quem?

Ela se espanta e automaticamente leva a mão a boca.

- Bom, eu combinei de ir com o Sanches.

Respiro fundo e me sento na cama e a encaro. Eu iria ter uma crise de ciúmes agora, mas não acho viável quando seus seios estão olhando para mim.

Respiro fundo de novo.

- Bom, acho que ele não passou aqui, eu fiquei acordado pela manhã e não ouvi ninguém lá fora.

Ela se deita novamente e se cobre um pouco preocupada.

Eu tiro o cobertor do seio e tento colocar a boca mas ela não deixa, coloca as mãos segurando os seios.

- Você já mamou o suficiente.

- Não.

Ela fica indignada.

- Não era nem cinco da manhã ainda e você já estava aqui.

- Mas você não deixou depois, só agora de manhã que eu consegui. Só mais um pouquinho eu prometo.

- Me diga um motivo para deixar.

Ela deu um risinho.

- você não deixou eu me despedir deles.

Ela sorri e solta o peito para mim.

Eu coloco em minha boca e eu fico menos ansioso.

- Falando em despedida...

Ela começa e eu não quero ouvir ela falar sobre isso. Não quero que ela vá em bora.

- Você pode me dizer quando que meu vô volta?

Eu balanço a cabeça negativamente.

Ela começa um carinho em minha nuca e eu me arrepio. Suas unhas fazem cócegas.

- Eu tenho uma papelaria, preciso voltar no próximo mês.

Solto o seio contra minha vontade e me levanto da cama. Eu tento me controlar, mas não sei até quando isso vai ser possível.


O cowboy não me deixa ir Onde histórias criam vida. Descubra agora