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Atenção

Os erros ortográficos nas falas do Jae são propositais.
A fic terá mais 4 ou 5 capítulos, antes do final.

Só digo uma coisa: ta vindo aí.

Jae, com suas perninhas curtas e olhos brilhantes, segurava firmemente seu coelhinho de pelúcia enquanto subia as escadas da mansão. O coração batia acelerado em seu peito.

A cada passo dado, tropeçava um pouco, mas sua determinação o impelia a continuar. Ele sabia que não podia perder um segundo sequer para ver seu pai. Com suas bochechas rosadas e os cabelos bagunçados, chegou ao topo das escadas e adentrou o quarto.

Lá estava Jungkook, sentado na cama, com um sorriso iluminando o rosto. Seus olhos se encontraram e um misto de emoções tomou conta da dupla. O garotinho soltou o coelhinho de pelúcia e correu em direção ao pai, seus pequenos pés tropeçando no tapete macio.

Jungkook, com o braço livre estendido, esperava ansiosamente pelo abraço de seu bebê. Jae se aproximou, ofegante, e se jogou nos braços do moreno. Lágrimas de felicidade escorriam pelo rosto do garotinho enquanto ele apertava Jungkook com toda a força que tinha, temendo que aquilo fosse um sonho.

— Gguk, eu senti tanta soudade. — disse, com a voz embargada.

Jungkook acariciou os cabelos negros do filho e sorriu, sentindo-se grato por estar ali.

— Eu também senti sua falta, meu bebê. — Beijou a curvatura do pescoço miúdo.

Os dois permaneceram abraçados por um longo tempo, desfrutando da presença um do outro. Jae sentia o calor reconfortante do pai, estava tão feliz que sequer escutou Hwasa ou Soobin o alertando para ter cuidado.

— Você quase me mata do coração, pequeno. — Hwasa estava ofegante, carregava algumas sacolas nas mãos, logo atrás, Soobin sorria grande para a cena.

— Olá, tio. — O Jeon mais novo se aproximou receoso, sentando-se na beirada da cama, enlaçando a cintura do tio e encostando a cabeça no abdômen dele. Jae, com a mão livre, enlaçou o pescoço de Soobin, formando um abraço triplo.

— Senti saudade, meus garotos. — Jungkook segredou, revezando entre beijar a cabeleira de Soobin e a bochecha de Jae. — Não precisam chorar... — Sussurrou. — Estou aqui, prometo nunca mais sair de perto de vocês.

Hwasa preferiu falar com o Jeon outra hora, o clima entre o trio era íntimo — familiar demais.

O barulho do ronco baixinho de Jae era o único som no ambiente; Jungkook permanecia fazendo um cafuné gentil na cabeleira negra do bebê.

Encarou Soobin, só agora notando o corte no lábio e o olho esquerdo um pouco roxo, apertou os olhos, estalando a língua no céu da boca.

— O que aconteceu com o seu rosto? — Ajeitou o garotinho em seu colo.

Antes que Soobin pudesse se explicar, Jae o entregou.

— A gente fazeu teinamento, Gguk. — Sorriu, sentando-se na coxa do Jeon. — Fala a ele, Bin.

— Não era pra contar agora, Jae. — Soobin fez careta.

O garotinho bateu com a mão na testa, parecendo lembrar do juramento que fez a Hoseok de que não deixaria Jungkook ficar sabendo que o Jung estava levando-os para treinar na academia onde os soldados treinavam.

— D-desculpa, Bin. Foi sem queler. — Fez biquinho.

— Treinamento? Que treinamento?

— O padrinho está me treinando para ser o próximo chefe do Cartel. — Soltou de vez

Blood, Sweat & TearsOnde histórias criam vida. Descubra agora