XXXI

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Não me aguentei!
Trouxe o final da fic 😔✊🏽
Primeiro, gostaria de agradecer aos meus fiéis leitores — vocês me incentivam cada vez mais.
Sei que cada pode ter imaginado um final diferente, mas preciso dizer:
As histórias de máfia nem sempre são um flor-clichê romântico, onde o Don apaixona-se pelo mocinho e vivem felizes para sempre.
Eu não enxergava e nem enxerguei um final "feliz" para os Taekook.
O Jungkook NÃO é o mocinho, apesar das cenas em que ele se desdobra para o bem estar da família.
Ele matou muita gente inocente e fez um inferno na terra.
O Taehyung NÃO é inocente — há momentos em que ele erra, claro. Como todo ser humano, e é isso que faz BST diferente de algumas fics.
Espero que vocês entendam o final, pois foi NECESSÁRIO.
Em breve, estarei lançando uma outra história — desta vez, com enredo mitológico e o Jungkook sendo Ares — Deus da guerra.
Eu amo mitologia grega e estou buscando aprofundar-me o suficiente para trazer uma história leve e com boa temática para vocês.

Taehyung olhou-se no espelho, vendo seu reflexo tão diferente do que lembrava.

O cabelo grisalho, marcas de expressão, as pálpebras caídas e olheiras profundas.

O tempo havia castigado-o.

Olhou ao redor, o quarto branco fazia seus olhos doerem, sensíveis.

Do seu pescoço, um colar com um pequeno relicário pendia para frente.

Caminhou até a beira da cama, sentou-se e segurou o objeto entre os dedos, abrindo-o em seguida.

Respirou fundo — a fotografia de duas décadas não parecia tão antiga assim. Sentia como se Jungkook tivesse implorado por aquela foto, fazendo birra e o convencendo com os golpes mais baixos do mundo:

Beijos e abraços.

Jeon estava apoiado em uma árvore, Taehyung entre suas pernas e o garotinho de cabelo negro entre as pernas do loiro.

A barriga saliente era evidente.

Olhou novamente para o quarto — uma bebê reborn estava de bruços em sua cama — a pele branquinha, olhos negros, cabelo escuro e ralo.

Bochechas rosadas e um nariz de botão.

Ali estava a cópia fiel do que um dia foi sua doce Ahri.

Ouviu a porta se abrir — um jovem de sorriso fácil e expressão amigável entrou, segurando uma prancheta e um estetoscópio enrolado no pescoço.

— Senhor Kim, bom dia. — Sorriu. — O senhor se comportou muito bem durante o horário dos remédios.

Taehyung voltou sua atenção para o pequeno relicário.

— O que acha de darmos uma pequena caminhada no jardim? — Aproximou-se, acariciando a boneca. — Vejo que sua bebê está dormindo.

— N-não faça isso. — Alertou.

O médico pareceu ficar tenso.

—Onde está o meu Jungkook?

— Enfermeira! — O médico gritou, chamando a atenção de outros dois homens e uma mulher baixa. — Ele está se lembrando.

— Onde está minha filha? — Gritou, levantando-se enquanto caminhava pesadamente em direção à porta. — Onde está o Jungkook?

Blood, Sweat & TearsOnde histórias criam vida. Descubra agora