XXVIII

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Voltei 🗣️
O capítulo está com mais de cinco mil palavras — estamos chegando à reta final da fic. Acredito que mais dois capítulos e tudo se encerra.
Prometo tentar trazer a próxima atualização daqui para sábado, ok?
Espero que gostem.

Bom, eu gostaria de dizer uma coisa, existe muitos autores que criam chefes de máfia "imbatíveis e frios", o Jungkook de BST é uma exceção. Apesar de ser uma pessoa cruel, ele possui sentimentos e está passível a sentir medo, dor, tristeza etc, afinal, ele é humano.
E eu acho muito lindo a forma como ele coloca o bem estar das pessoas que ama acima do dele.
É isto e até mais. ❤️



Três votos a dois.

Fora esse o placar final da votação.

Yakuza, Ndrangheta e Cosa Nostra votaram a favor de uma punição severa a Kim Taehyung.

E, a surpresa de todos veio com o voto contrário à punição: Nikolai Volkov seguiu a linha de raciocínio do Jeon.

Apesar das ameaças veladas durante todo o processo.

Jungkook tinha a expressão serena, o que aguçou a curiosidade não somente de Min Yoongi, como também a de Nikolai.

Apesar do Min estar ali, somente don's poderiam votar.

— Eu sinto muito, Jeon. — Matteo — líder da Cosa Nostra — se manifestou. — Mas leis foram feitas para serem obedecidas.

Jungkook não odiava o italiano — apesar de rivais no submundo do crime, admirava a forma como Matteo administrava seus negócios.

Igual a si, a Cosa Nostra não seguia a prática de exploração sexual e tráfico de pessoas.

Matteo ganhava dinheiro extorquindo políticos corruptos, se aproveitando dos vícios em jogatina dos menos favorecidos — pessoas viciadas a ponto de venderem seus bens para manter a dependência— além de enriquecer com a exportação de heroína e ecstasy.

Ibiza era o ponto estratégico do italiano — a região da Espanha concentra um alto número de jovens ricos e inconsequentes, dispostos a gastar milhares de euros em prostituição, drogas e álcool — durante as noites de festas, a máfia siciliana arrecadava milhões de euros.

— E então? — Raul estava pálido. O buraco em sua mão latejava como um caralho, deixando-o tonto e suando frio. Mas como todo jovem, ele queria demonstrar vitalidade e confiança. — Quando poderemos puni-lo?

Hoseok estava a ponto de esquecer todo o seu respeito pelas leis da máfia. Seu dedo pinicava, louco para apertar o gatilho e fazer o cérebro do jovem pular do crânio, pintando o carpete.

— Eu exijo que você nos traga Kim Taehyung ainda hoje, Jeon. — Ryu apontou o dedo para o nariz de Jungkook.

Confiante demais.

Jungkook sentia uma dor de cabeça incomum — talvez pelo fato de não ter tomado café.

Talvez pelo fato de não ter dormido direito. Ou simplesmente por estar na presença intragável de pessoas imundas e desonrosas.

Pessoas essas que vestiam a máscara de boas pessoas — quando na realidade, todos aqueles homens, incluindo a si, tinham um lugar garantido no purgatório.

— Matteo, você pode recitar o artigo 49 do nosso Código de Honra? — Pediu

O loiro estranhou, mas assim o fez.

É vedado a todos os don's, conselheiros e subordinados recorrer à justiça: seja para denunciar, acusar ou testemunhar. A pena para tal ato é a morte, entretanto, o parágrafo primeiro diz que a parte prejudicada poderá decidir o castigo mais justo e que lhe satisfaça.

Blood, Sweat & TearsOnde histórias criam vida. Descubra agora