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            Consegui inventar pro Alex que eu iria sair caminhar na praia a noite, me sentia mal em mentir pra ele, mas eu não iria meter ele em algo que eu nem sei no que vai dar, além de que talvez isso seja muito mais a fundo do que eu pensava

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Consegui inventar pro Alex que eu iria sair caminhar na praia a noite, me sentia mal em mentir pra ele, mas eu não iria meter ele em algo que eu nem sei no que vai dar, além de que talvez isso seja muito mais a fundo do que eu pensava.

Olívia dormiu a tarde toda e assim que acordou foi sair com a tia dela, então estava de boa

Já eram 21:20 e nada do Barry, ou foi oque eu pensei até ver uma van vindo descontrolada em minha direção, era ele.

O garoto pula da van e eu logo vou abraçar ele.

- E então, pode me falar oque tá rolando? - ele pede e eu logo começo a explicar tudo.

Vejo a expressão de choque dele.

- Então seu pai talvez esteja vivo? - ele pergunta tentando absorver a situação.

- Exato, eu não sei oque fazer e nem sei por onde começar - eu respondo.

- O Alex ou mais alguém sabe disso? - Barry pergunta.

- Não, e eu pretendo manter assim - respondo simples.

- Tá tarde, pequena, a gente dorme e amanhã cedinho, antes deles dois acordarem, a gente vai atrás disso tá? - ele fala e eu assinto com a cabeça.

- Vem, tem um hotel que pertence à família da Olívia aqui, estamos ficando lá por um tempo - eu falo.

Caminhamos até o hotel e chegando lá, o Barry deita no sofá na varanda e eu deito com Alex na cama.

...

Acordei por volta das 04h40 da manhã, acordei o Barry e logo arrumei tudo pra ir, deixei uma carta pro Alex falando que eu tinha saído resolver umas coisas e voltava a tarde.

Saímos do hotel e começamos a andar pelas ruas.

- Por onde começamos? - ele pergunta.

- Talvez tenha algum registro sobre a família do meu pai na biblioteca - eu falo indo em direção a biblioteca.

Adentramos o lugar e logo percebi o quão imenso era.

- Tá com seu celular aí? - eu pergunto pro mais velho que apenas faz que sim com a cabeça - certo, vamos nos separar, procure por algum livro com o nome Mackerel, caso ache me manda mensagem e a gente se encontra na parte dos estudos, ali no fundo.

Me separo do garoto e vou até a ala norte, passo os dedos por diversos livros, vou até um corredor onde tinha a letra M bem grande, oque indicava que aqueles livros começavam com a letra M.

Passei meus olhos por diversos livros procurando por algo que indicasse ser antigo e com um sobrenome nele.

James Chris Mackerel, como alguém pode odiar tanto a filha a ponto de não querer nem conhecer ela?

Eu sempre observei outras crianças com seus pais, com a vida boa, pai presente é uma mãe que não ameaça.

Sarah Cameron e Kiara Carrera, duas kooks, tinham a vida perfeita, pais que amam elas, amigos de montão, muito dinheiro, vivem sempre aventuras.

Meu celular apita em meu bolso e logo desvio meus pensamentos e olho o celular.

"Achei um livro interessante"

Fui correndo até o local onde havíamos marcado de nos encontrar.

- Oque achou? - perguntei desesperada.

- Toma, lê aí - ele me da um livro e eu me sento em uma mesa.

" Mackerel "
" Em 1877 o navio Mackerel Ship Cobain foi afundado, levando com ele o comandante Eduard Chris Mackerel e seus diversos escravos e tripulantes, o imenso navio continha 600 mil dólares em ouro e em 1880 foi um dos navios mais procurados.

Achado em 1890, 10 anos após ser dado como desaparecido, o navio foi retirado do mar e levado diretamente pro governo estadunidense. As tais barras de ouro ficaram como herança pra geração da família Mackerel, sendo o último deles James Chris Mackerel, fundador de uma empresa muito bem sucedida de moradias.

Richard Mackerel é o responsável por parte do dinheiro, e com isso é considerado um membro importante da família Mackerel, hoje se encontra em Charleston administrando todo o dinheiro.

Não se sabe muito bem sobre a futura geração dos Mackerel, porém segundo a palavra de Esthela Mackerel, a herança do dinheiro acaba com os filhos de James Chris Mackerel, sendo eles os últimos a terem parte da herança e não podendo ser dividida com mais ninguém.

Jonathan Chris Mackerel, filho mais velho de Eduard e irmão de James, foi preso em flagrante após tentar homicídio contra o próprio irmão, o motivo é desconhecido, mas o garoto foi encontrado gravemente ferido em sua casa e seu irmão, James, alega ter se defendido da tentativa de homicídio. Jonathan ainda aguarda seu julgamento sobre o caso. "

Olho confusa pro Barry e logo começo a ficar preocupada, mordo o lábio inferior pensando em tudo, eu estava nervosa mas estava feliz em saber mais sobre meu passado.

- Esthela Mackerel, conhece alguém com esse nome? - perguntei ao Barry.

- Não, mas sei como conseguir achar essa louca - o garoto responde e logo se levanta puxando minha mão.

Começamos a andar rápido e ele apenas me guia pelas ruas.

Paramos em frente a um hospital e logo o garoto entra e vai até o balcão da recepção.

- Bom dia, pode me dizer se a senhora Esthela Mackerel está nesse hospital ainda? - ele pergunta se fazendo de sonso.

- A senhora Mackerel não está mais no hospital, ela recebeu alta a alguns dias atrás, ela se encontra em sua residência - a recepcionista avisa.

- Pode nos passar o endereço dela? - o Barry pedr.

- Não, isso é informação confidencial, sinto muito - ela responde.

- Somos sobrinhos dela, estamos muito preocupados com ela, faz um tempo que ela não aparece na nossa casa e ela tinha depressão a alguns anos atrás, tememos que ela esteja com depressão novamente e... tente algo - eu falo entrando na onda e dramatizando o máximo possível.

- Bom, posso procurar aqui, um minuto - ela pede e começa a digitar em seu computador - Rua Greendreach, número 712.

- Muito obrigado! - eu falo e logo saímos de lá.

- Onde caralhos é isso? - Barry me pergunta.

- Nem ideia, vamos pedir informação - falo e vou até uma moça sentada no banco do outro lado da rua - oi, licença, pode me dizer onde fica a rua Greendreach?

- Claro! Fica a duas quadras daqui, primeira direta - a moça responde.

- Muito obrigado! - falo e volto até onde o Barry estava - duas quadras, primeira direita.

Falo e logo começamos a ir em direção à rua.

Summer love - QuackityOnde histórias criam vida. Descubra agora