Capítulo 12

4 0 0
                                    

-Pai! Seus olhos se abriram com o susto. Como chegou aqui?

-Veja que interessante minha filha, estava vindo para cá com o seu tio quando recebi uma chamada de vídeo e escutamos tudo o que você fez.

-Mas pai...

-Vamos para casa agora! Nada de mas... Grita com Dandara. -Desculpe-me, p     q
.....úpara mim.

Tio George puxa Dandara pelo braço a levando embora de toalha, meu pai olha a cena assim como nós sem dizer uma palavra. Depois que Dandara vai embora subo para colocar uma roupa, enquanto o pessoal tenta descobrir para onde Azy foi parar.

Narrado por Tom 

Prometi buscar Alice para jantar mas quero tanto vê-la que decidi vir mais cedo para passarmos o dia juntos. Toco a campainha não sai som algum, será que está com defeito? Pego o meu telefone e ligo, escuto a mensagem que o número se encontra fora de área. Alguma coisa está errada!   Quando éramos criança e acontecia algo que a deixava triste, ela se isolava, o ruim não era o isolamento em si, mas sim as crises de pânico, ela deve ter ido falar com Jayson e pelo visto as coisas foram ruins. Pego meu canivete e abro a porta, eu sei que ela vai me matar por isso... Uma vez dentro da casa começo a procura-la, para minha surpresa a encontro no quarto aonde eu dormi.    Ela esta toda enrolada no cobertor posso ouvir seus soluços bem baixinho. Me aproximo devagar, assim que me sento na cama ela tenta levantar mais eu a impeço com um abraço.

-Tudo bem tampinha, eu estou aqui. Vou cuidar de você. Como nos velhos tempos.

-Tom, ele...ele...

-Não precisa falar tampinha, chora o que você precisar chorar e depois nós vamos sair. Porque nem que o mundo se acabe, vou deixar você aqui sofrendo.

Após um longo tempo chorando ela finalmente limpa as lágrimas.

-Como você entrou? 

-Você não vai gostar.

-Você não arrombou a minha porta!

-Sim! Mais eu fui sutil, depois eu concerto.

-Você precisa perder esse costume.

-Bom, pelo menos eu tirei um sorriso do seu rosto. Vamos passear?

-Vou me arrumar. Tom será? Não deixa.

-Fala. O que você pensou?

-Será que eu poderia passar uns dias com você e a sua mãe?

-Claro, que sim!

-Eu não quero incomodar.

-Será um prazer ter você conosco.

Assim que ela arruma tudo que vai precisar, nós partimos rumo a minha humilde residência. Durante a viagem conto a ela como foi minha vida por todos esses anos longe um do outro.

-Você perdeu contato com todos?

-Eles que não quiseram mais se comunicar então, eu deixei pra lá.

- Eu sinto muito. Desculpa, depois que meus pais morreram só pensei em sobreviver e nem lembrei em manter contato.

-Tudo bem tampinha. Agora que te encontrei, eu não te largo mais.

-Vai me aturar?

-Sempre!

-Não vai se arrepender depois.

-Nunca.    Ela sorriu e descansou a cabeça no meu ombro antes de cantarolar.

-It must have been love, but it's over now

Amor Pra SempreWhere stories live. Discover now