Flor & Veneno - YEONGYU (HIATUS)

Capítulo XVII - Antúrio

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"Em tão pouco tempo, me apaixonei por alguém tão diferente de mim, mas me completa."

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Finalmente a noite havia chegado, e eu terminava de pentear minha franja, já que o resto estava preso em um laço delicado.

Levanto, dando uma última olhada no espelho e me viro para trás.

— Oque achou? - Giro, e o vestido branco justo roda também.

— Está esplêndido meu bem. - Sorri, me observando girar.

Encaro Yeonjun sentado na cama, que também estáva magnífico em seu terno branco com uma parte desabotoada.

O próprio pecado em tons claros.

— Você também está belo, nunca vi você usando branco. - Me aproximo.

— Não gosto muito de cores claras, mas fiz isso por você. - Segura minha cintura, e eu seus ombros.

— Ainda não entendi o porquê estamos combinando, no caso você quem trocou de roupa. - Olho para baixo.

— Você vai saber em breve. - Levanta meu queixo e me dá um selinho rápido.

Me soltei e o deixei levantar, para ir em direção ao castelo.

E acho que é hoje o dia em que vou ficar mais irritado.

Yeonjun agarra minha cintura e me pede para fechar os olhos.

Tentei o convencer a me deixar ir de cavalo, mas como sempre ele negou.

Devo começar a me acostumar.

Sinto uma ventania e um pouco frio, mas uma palma gélida me faz abrir os olhos.

Os olhos de Yeonjun me miravam, e eu observei o lugar afastado que estávamos.

Era um pouco afastado do portão do castelo, no início das escadas, para prevenir que ninguém nos veja.

Encaro Yeonjun, que ainda não concordava com a ideia.

— Você tem certeza disso meu bem, vai mesmo se arriscar? - Pega minhas mãos largadas.

— Sim Jun, eu tenho, confie em mim. - Apertei nossas mãos.

— Eu confio muito em você, apenas estou com medo do que ele pode fazer a ti. - Desviou o rosto para as escadas.

— Ele não fará nada, sou intocável quando estou com você. - Virei sua face para mim novamente.

Entendo seu medo, eu também o sinto.

Mas com Yeonjun, me sinto protegido.

— Também estou seguro com você, minha Tulipa. - Sorri ladino, e sob põe sua palma a minha.