Capítulo I - Dália Negra

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Lothlórien sempre foi uma vila tranquila, com diversas famílias élficas que viviam unidas e ajudavam umas às outras, em diversos aspectos. A família Choi era a mais conhecida, por causa do garoto chamado Choi Amakiir Beomgyu, que não nasceu com os traços da mãe e era diferente dos demais. O mesmo era chamado de monstro e traidor pela sua aparência desde que surgiu ao mundo. Mas como já era costumeiro, preferiu ignorar.
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Gritos, xingamentos, vidros eram atirados na porta do seu quarto .

Era seu pai de novo, já estava acostumado com essas brigas diárias pelo fato de ter uma aparência tão diferente de sua mãe.
E isso deu motivos para o mesmo perder o emprego nas minas que trabalhava.
Assim gasta meu dinheiro, das entregas de encomendas caseiras, com bebidas alcoólicas.

Estou cansado, extremamente cansado, mas não tenho para onde fugir. Já pensei em sumir do mundo de diversas vezes, mas mamãe e mellon ficariam mal.
Então preferi aguentar calado e sozinho.

Depois de alguns minutos, o barulho cessou. Aquilo me trazia paz, mesmo que não durassse muito. Queria sair de casa, mas seria perigoso, já que provavelmente meu pai estava dormindo na sala.

Então por que não pular a janela?

A casa não era muito alta, cairei em alguns arbustos que ficam envolta.
Me apoio na janela, olho pra baixo e pulo.

— Aí... - acaricio meus braços - galhos desgraçados!
Levanto, limpo meu vestidinho, coloco o capuz e sigo pleno, eu amo fingir que nada aconteceu.

Passo pelo pequeno caminho de pedras em direção ao centro, tipo uma mini floresta.

Precisava respirar um pouco, qualquer um que tem problemas em casa, odeia ficar preso depois de uma briga.

Eu sou assim desde pequeno, após alguma discussão com meu pai eu fugia para o quintal e ficava lá até de noite.

Sozinho, sempre sozinho.

— Será que vou encontrar o– Sou cortado por um grito um tanto quanto alto, eu já sei quem é.

— BEOOOOMMM - Hueningkai vem correndo em minha direção e me abraça, quase me levando ao chão.

— Oi Kai, tudo bem? -Falo um pouco embaraçado por causa do abraço forte.

— Oque você fazendo aqui, só te reconheci por causa do vestido - me solta e aponta para minha roupa rosada.

— Passear ué, não quero ser comparado a um sedentário - falo num tom de deboche.

— Seu pai né? Não precisa mentir pra mim Gyu. Mas já que está aqui você vai me ajudar com as flores. - Diz me arrastando para a floricultura.

Flor & Veneno - YEONGYU (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora