Capítulo III - Margarida

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Um choro de bebê ecoa pelo quarto.
E lá se ouviam berros e uma discussão.

Porque?

Não podemos ficar com essa criança, ela é uma praga para nossa família! -  Diz.

Eu não irei abandona-la, é minha criança! - Fala com raiva.

Meu amor, por favor, podemos tentar novamente. Ela nos trará azar! - Implora.

NÃO! Vou protege-la do que for preciso, mesmo que eu morra... -  Grita.

Meu amor, e-eu... - O homem estava ajoelhado.

Saia do meu quarto agora. Se você não ama seu próprio filho, porque eu te amaria?

Eu não acredito que me casei com homem como você.

O choro alto aumentava ainda mais e nunca mais parou.
 
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O nascer do sol iluminava o quarto, devia ser uma 5 da manhã de uma bela quarta-feira.
Me levanto sonolento, acordei diversas vezes de noite.

Odeio quando isso acontece.

Mas é algo comum com pessoas que tem problemas de insônia.

Entao hoje vamos ter um dia produtivo.

Começar logo cedo é bom né?
Tipo levantar, tomar banho, comer e sair para caminhar antes do trabalho.

É algo que nunca fiz, já que eu não acordo cedo.

A preguiça de viver é grande.

Mas fazer o que, é legal experimentar coisas novas.

Após um pequeno banho, me visto com uma colete laiqua, calça varnë e blusa niquë.

A maioria das minhas roupas é um sobretudo ou colete, são peças confortáveis.

De vez em quando uso vestidos. Mas somente quando meu pai está bem longe de casa.

Se ele ver com um, eu sou expulso de casa.

Agora abro a porta calmamente para não fazer barulho, fecho e tranco, e por fim saio de fininho até a sala.

Tudo de modo silencioso.

Mesmo com um sono pesado, eu não duvido do que meu pai é capaz.

Vou ir em direção ao centro, e procurar alguma loja de comida caseira.

Eu acabei esquecendo de me alimentar.

Tranco o portão e vou partir para o centro, achar alguma venda de frutas.

Flor & Veneno - YEONGYU (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora