Cicatrizes da Redenção

Capítulo XII

Dedicado à: @Laryh a minha" Tarada da bundas" kkkkk's... Este capítulo é dedicado a você minha tarada! Amo-te Larissa!
Ass: Thainá Lopes.

Adam me puxa pela cintura colando os nossos corpos, uma de suas mãos foram para a minha nuca, eu não queria beija-lo, mas é mais forte que eu, algo que não consigo explicar...

Mas não posso, como posso beijar alguém que os lábios eram de outra? Lábios da Thayanne, que quase começara uma família! Como posso?

Me afasto do Adam, uma vontade imensa me passa me rendo e dou uma tapa naquele lindo rosto cafajeste. Ele se assusta e toca no rosto.

- O que você fez?

Pergunta ele me olhando com os olhos cheios de dúvidas.

- Eu dei na sua cara!
Digo o que era óbvio.
- Você é louca?
- Haaa agora eu sou a louca da história?
- Pois é!
Diz sarcástico.
- Você chega, conversa comigo, joga um balde de água em cima de mim e ainda me beija? Você quase começou um família e tá aqui me beijando em vez de estar com sua amada Thayanne.
- Eu não a amo!
Diz Adam feito uma criança mimada.
- Há é?
Pergunto irônica.
- Eu não amo a Thayanne ela que se iludiu comigo e acabou grávida e perdeu! Eu não tive culpa, eu vim aqui como um amigo Vivianne, vim te ajudar! Você não reconhece? A louca da história é você que fica se mutilando! Sua Louca!

Uma raiva misturada com decepção passou por mim.

- SAIA DO MEU QUARTO SEU IDIOTA! NÃO SE ATREVA A COLOCAR A SUA PATA TRASEIRA QUE VOCÊ CHAMA DE PÉIS AQUI NA MINHA CASA! SAIA!

Grito com ódio.

Adam sai do quarto com raiva, eu odeio este garoto! Esse mimado de merda!
Vou até o banheiro pego a lâmina e faço um corte na minha perna, acompanhado de outros.
- Ninguém manda na minha vida! Ninguém! Nem esse Adam, nem a Lucinda, Ninguém...

Resmungo repetidamente.

* * *

Após tomar banho, fazer os curativos, desço as escadas lentamente, como se nada houvesse acontecido. Chegando na cozinha, preparo um lanche e começo a comer...

- Sai daqui, corre, vai embora! Antes que não dê tempo!

Diz Tyler me levantando.
- Hã?
Falo ainda mastigando o sanduiche.
- Foge v...
A porta se abre interrompendo o Tyler que olha assustado para a porta, entra a Lucinda, o Eduardo o psicólogo e alguns homens de branco.

Olho para Tyler confusa que tem a cara de tristeza, olho para a Lucinda sem entender ela está com a cara sombria; Logo a ficha caí...

Eles vão me internar!

Os homens de branco se aproximam com uma blusa de força nas mãos!

- Não... Não!
Grito enquanto os homens vestem a camisa em mim.
- Me soltem seus idiotas! Eu não sou louca!
Grito mais ainda, mas não adianta nada, todos não movem nenhum músculo para tentar impedir, olho para a Lucinda enquanto sou guiada a força para fora de casa.

- Eu te odeio!

Grito para ela que já está chorando, o doutor Eduardo pôs a mão em seu ombro a consolando.

Lágrimas de ódio começam a fluir, olho para frente e avisto um carro todo branco, o desespero toma conta de mim, isso não pode está acontecendo, acabo chutando um dos homens com toda minha força, mas acabo caindo, pois estou sem equilíbrio porque meus braços estão presos, tento me levantar, mas um dos homens me alcança e enjeta algo da seringa em mim, me fazendo cair profundamente na escuridão.