Capítulo 7 - Solsticio de verão

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PRIMEIRAMENTE, FELIZ 2024! UM ANO PRÓSPERO E CHEIO DE AVENTURAS PARA TODOS NÓS (SIM, SEI QUE TÔ ATRASADA)

SEGUNDAMENTE, DEDICO ESTE CAPITULO A TODAS NÓS, MULHERES SENSÍVEIS E CARENTE DO MEU BRASILZAO.

DESFRUTEM 🐸

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O rosto de Rivera estava estampado em todos os lugares dos Estados Unidos, Colombia e México. Aparentemente, descobriram que "El jefe", era na verdade, uma mulher. Chocante? Pois é, o mundo inteiro ficou surpreendido! Como uma mulher poderia comandar o mundo do narcotráfico com toda progesterona, menstruação e os outros hormônios femininos que poderiam existir?

Todos estavam se preparando para uma fuga emergente. Já que na vez de Ivan, fora muito bem recebido. Nada mais justo, abrigar Altagraça e seus filhos em um momento tão delicado. Koslov era um cavalheiro, prontamente ofereceu sua casa de verão, no interior russo. Coincidencia ou não, a casa era a preferida de Clara.

Falando na menina, esta estava furiosa! Como o pai pode ousar em colocar pessoas deste mundo tão... tão sujo, em um lugar com memórias tão preciosas?

Foi onde teve as últimas memórias de sua falecida mãe, foi onde deu seus primeiros passos... E pensar que dividiria tudo isso com uma mulher fria e distante, como Altagraça.

Sim, meus amigos! Depois daquele momento compartilhado por elas no escritório de Rivera, a mesma não olhou mais nos olhos da pequena russa. Clara ficou desapontada de inicio, mas logo se acostumou com a rejeição.

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Todos se encontravam no avião particular do mafioso. As crianças estavam jogando xadrez, enquanto os narcotraficantes conversavam, sentados em poltronas de couro caro.

- Ah, eu só quero deixar meu legado nesse mundo. Quando envelhecer, irei me afastar, com certeza. Quero ver os filhos do meu Algodãozinho crescer, assim como ela - concluiu Koslov, dizendo este apelido assombroso que Rivera considerava um crime.

- Hm? E você não pensa em deixar seu reinado para sua filha? - pergunta o jovem rapaz Escobar depois de dar um gole no seu whisky.

- Não, não! Antes de morrer, minha falecida esposa me fez prometer que nunca deixaria ela se envolver nisso. Fui contra de inicio, mas realmente é o melhor. Ela é muito doce para esse mundo - respondeu simples.

Isso era de fato algo que Rivera tinha que concordar. Doce demais, ingênua demais, inocente demais, fraca demais para este mundo. Ela nunca gostou de dar adjetivos para mulheres, mas Clara Koslov era tudo isso. Ela e o mundo do Narcotráfico, não combinavam.

Altagraça olhou em volta, reparando demasiadamente nos detalhes do avião. O carpete de cor creme e como combinava com as poltronas em couro branco... Algo, definitivamente, faltava!

Fechou-se os olhos, respirando fundo e buscando um tipo de conforto dentro de si. Grandes olhos de jabuticaba invadiram seus pensamentos, um sorriso em formato arredondado e caloroso, a voz rouca e falhada, com sotaque forte... Rivera sorriu. Sorriu idiotamente.

- Y donde está Clara? - a pergunta escapuliu de seus lábios sem que pudesse antes de controlar.

Ivan levanta a cabeça rapidamente. Uma pequena abertura em sua boca, revela o sentimento de choque que está sentindo.

- Hum, ela está no quarto, Madrinha. Algo aconteceu? - cauteloso. O homem é extremamente cauteloso em sua fala.

- Nada, só curiosidade. Normalmente, a menina fica pendurada em você tal como um bebê coala - fingindo desinteresse, concluiu.

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