OIIN GALERINHAAA!
COMO VOCÊS ESTÃO?
ESTOU DE FÉRIAS E MUITO INSPIRADA! ACREDITO QUE TERÁ CAPÍTULO TODA SEMANA.
É COM MUITO PESO NO CORAÇÃO QUE DIGO QUE LA MADRINA ESTÁ EM SEUS ÚLTIMOS CAPÍTULOS.
ENTÃO VAMOS APROVEITAR, NÉ?!
CAPÍTULO CONTÉM ARMAS E AMEAÇAS!
CUIDADO!
BEIJOS!~*~
"Querido pai,
Acredito que se está lendo esta carta, é porque tu já estás são e seguro em casa, e sinto-me feliz por isso.
Estarei partindo para Madri em breve. Não posso deixar a faculdade e meus sonhos de lado.
Entrarei em contato.
Mil beijos,
Seu Algodãozinho."Ivan Koslov lia e relia várias vezes. Como? Estava tudo bem entre eles! Clara prometeu conversar com ele assim que tivesse alta do hospital.
Com lágrimas nos olhos, o homem encara Alessandra desolado. A mulher está andando nervosamente em sua frente esperando respostas.
Ambos chegaram em casa esta manhã. Queriam surpreender a garota, mas assim que entraram em casa, notaram algo errado.
O silêncio era muito. Então, não encontraram a garota em seu quarto. Koslov tentou entrar em contato com a filha através do celular, mas deu desligado.
- Ela se foi. - a voz trêmula do homem, indica seu alento.
- O que?! - rugiu Alessandra desacreditada.
- Ela... Ela... - não conseguiu terminar a frase, então entregou a carta para sua amada.
Alessandra leu calmante. A carta estava escrita toda em russo com uma caligrafia perfeita. Cerrou os olhos tentando absorver cada palavra dita.
- E? Vai deixar ela ir embora assim de nossas vidas?!
- Não há o que fazer, amor! Ela... Ela tem a sua vida agora. - o velho homem parecia acabado. Havia se arrependido amargamente de tê-la enviado para longe de si no passado, agora tinha de aguentar as consequências.
Koslov levanta com dificuldades e vai para o quarto, deixando Alessandra sozinha na sala. A latina estava extremamente irritada! Não podia acreditar nisso! Mais uma vez a perdi.
- Cabrón estúpido! - sussurrou para si, ainda transtornada.
Pegando a carta novamente para ler, arqueou as sobrancelhas.
Algo estava estranho.
A professora conhecia muito bem a letra de Clara e definitivamente, as letras não se pareciam. Mas guardou o pensamento para si, afinal, não queria causar uma guerra a toa. Sabia bem o que Ivan era capaz.
[•••]
As sobrancelhas da garota se franziam, e os longos cílios negros tremiam, talvez pela luz forte do sol entrando no cômodo.
Suas memórias foram voltando assim que foi acordando.
Seu pai.
Alessandra.
Altagraça.
Altagraça?
ALTAGRAÇA!
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La Madrina
RomanceAltagraça Rivera. Ela foi a mais bem-sucedida traficante dos anos 70, uma rara matriarca no crime na América Latina. Em uma época em que as fronteiras eram muito menos fiscalizadas do que hoje, Altagraça foi a primeira a enviar cocaína em uma escala...