Capítulo 9 - Incontrolável

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O CORAÇÃO DE VOCÊS ESTÃO PREPARADOS? FORTES EMOÇÕES PARA HOJE HEIM!

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- 15 junho de 1980, Miami, Estados Unidos da América-

A primavera estava chegando ao fim, e Altagraça sentia-se poderosa, influente. Sentada na cadeira de seu escritório, liberando fumaças de nicotina. Relaxava enquanto segurava a foto Polaroid em suas mãos.

Ter Ivan ao seu lado facilitou muito as coisas

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Ter Ivan ao seu lado facilitou muito as coisas. Colômbia e Rússia se unificaram como uma só família. Atuavam fortemente enviando drogas e armamento pesado em escala industrial, tendo as máfias dos seis continentes como compradores.

Cinco anos após a união, a mulher estava com marcas de expressões mais profundas. Aos 40 anos, a Madrinha ainda era uma mulher muito desejada e quista por todos. Porém decidiu por fim, compartilhar sua cama apenas com homens. 

Era comum acompanhar seu marido até seu país. Mas havia um sentimento ruim toda vez que pisava em solo russo.

O Capo fazia viagens sigilosas, que a Madrinha fingia não conhecer a procedência. Apenas fingia.

Em meia década, somente coisas favoráveis aconteceram a família dos Rivera. Os meninos cresceram. Díxon, agora tinha catorze anos. Germán, doze e Daniel, tinha nove.

O mais velho apresentava desejos de entrar no mundo do Narcotráfico, assim como sua mãe, que apoiou o filho. Claro que o novo patriarca desaprovava totalmente as atitudes de Rivera perante os filhos, mas o que poderia fazer? Eles não eram seus. Jamais colocaria sua menina neste mundo. Culturas diferentes, decisões diferentes.

A conquista e expansão de seus territórios, fizeram máfias dos quatro cantos do mundo olharem para o casal super potente. Juntamente com isso, a polícia também.

A dinâmica do casal era amigável. No cama, Koslov não conseguia aguentar horas de sexo seguidas. Nota: a performance da mulher era incrível, mas também assustadora. Decidiram que a relação seria não-monogâmica, e ambos estavam muito bem com isso.

[•••]

- Não acha que está na hora de trazê-la de volta? - questionou a professora deitada no peito nu do Capo - Ela já vai fazer vinte e dois anos, Ivan! Não sente sua falta? - o homem respira fundo e assente.

- Sinto tanto que dói. Gostaria de dar "bom dia", de comprar coisas pra ela. Se ela estivesse aqui, compraria todos os cavalos que ela desejasse - sua voz ressonava uma saudade dolorida e angustiante.

- Não fale desta forma! Assim parece que Clara não está mais entre nós! - Alessandra arrulhou com uma breve irritação.

Sempre sentiu uma atração pelo homem esguio, desde o dia em que a procurou para dar aulas a Clara. Quando soube o que aconteceu, a maestra ficara extremamente furiosa com Koslov. Com o passar dos anos, ambos encontraram a possibilidade de sentirem algo a mais do que essa simples atração.

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