Capítulo 14 - Flamejante

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OI, SAPINHAS! 🐸

ME SINTO FELIZ EM ENTREGAR MAIS UM CAPITULO DESSA OBRA PRA VOCÊS!

AVISANDO QUE LANCEI UMA ADAPTAÇÃO CAMREN DESTA OBRA, E TERÁ ALGUMAS MUDANÇAS/MELHORAS. SE PUDEREM, VÃO LÁ CONFERIR! ❤️

O CAPÍTULO DE HOJE TÁ MUITO FOFINHO... ATÉ A PÁGINA DOIS. HEHEHE

SEGUREM O CORAÇÃO!

ENJOY!

~*~

Ao acordar, Altagraça vela o sono da amante russa. Com um sorriso bobo nos lábios, a latina transborda sentimentos. Sequer se lembrava de quando se sentiu assim, seu coração estava seguro; apaixonado.

Que sensação perigosa para se sentir.

Ainda podia sentir as memórias frescas em sua mente. A voz rouca do sotaque forte, passando a língua por todo corpo maduro. Seus dedos longos invadindo a carne esponjosa, e acertando todos os pontos sensíveis de Rivera.

Seu corpo esquenta novamente, poderia ficar aqui com ela pelo resto dos dias. Aproxima o nariz do pescoço de Clara para passar pela extensão, acaricia os cabelos curtos e assiste o ar quente sair pela boca arredondada entreaberta. Suspira de olhos fechados, estendendo os dedos no ar para tocar a face alva, traçando e reconhecendo cada detalhe.

Tateando-lhe o rosto, sente o sorriso de Clara contra os dedos de Rivera e isso a faz abrir os lumes.

— Bom dia, mafiosa... – em um manhoso ronronar, Clara se arrisca ao se aproximar suficientemente para sentir a respiração da mais velha sob a sua.

O ato surpreende a latina, que enrijece o próprio corpo involuntariamente, um natural mecanismo de defesa seu. Clara nota o leve afastamento, e responde arqueando a sobrancelha, dando-lhe um olhar confuso.

— Não tem permissão para me olhar assim. – a latina tenta soar firme, porém sequer conseguia mirar nos olhos negros.

— Assim como? – achou graça nas ações da mais velha, que parecia a todo custo tentar fugir dela.

Como uma boa filha única, Clara toca insistentemente com o dedo indicador em seu braço para irritar propositalmente a mulher que estava calada demais.

Oye! – Altagraça chia, sem paciência. — Tus ojos curiosos! – responde, ainda de má vontade.

Koslov sorri saudosa e triste por uma enxurrada de memória a atingirem.

— Há cinco anos atrás você me disse a mesma coisa. Se lembra disso? – a jovem mulher busca os olhos de Rivera que ao ouvir tais palavras encara Clara com pesar.

— É diferente agora. – garante, ainda parecendo engessada.

— Ah, é? Por quê? – Altagraça morde o interior de sua bochecha, hesitando em responder.

Respirando fundo, buscando coragem. A mulher – Finalmente – encara os olhos galáticos e honestos. Tão honestos que mostram todas as fraquezas existentes em si mesma, a deixa despida; a deixa vulnerável.

— Me vi em você. Aquele dia, você pareceu comigo. Tão desonestamente frágil Não pude me manter. – a voz falha de Rivera demonstra seu estado instável. Clara ouviu atentamente ligando as ações e palavras contraditórias de Rivera naquele dia. — Não podemos manter isso. Sabe disso, não é? – a pergunta pega a jovem de surpresa, que levanta seu corpo da cama apoiando os cotovelos no colchão.

— Do que está falando? – a expressão taciturna no rosto jovial é sombria.

— É insustentável...

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