OI GENTE!
EU SOU UM ANJO, PODE FALAR!
KKKK SIMPLESMENTE NÃO ME AGUENTO DE ANSIEDADE PRA POSTAR OS CAPÍTULOS QUANDO JÁ ESTÃO PRONTOS.
LEMBRANDO QUE AGORA A GENTE TEM UMA PLAYLIST PRA ALTAGRAÇA E PRA CLARA. CHEQUEM LÁ NO MEU PERFIL!
BEIJOS!
BOM CAPITULO! 😩👈🏻
~*~
Agora são 03:30 da manhã e Altagraça está no banco detrás de seu carro. Vocês devem se perguntar o porquê disso. Bom, ela também.
Não sabia o motivo de perder sua sanidade, seu sono por aquela menina. Apenas se viu pedindo para Ravi que a levasse a moradia temporária da garota.Queria senti-la de alguma forma.
Isso não era o suficiente!
Só conseguia parecer uma mulher velha e obcecada. Uma devoradora de almas jovens, é assim como se sentia.
Depois daquele dia no escritório, não viu mais a russa. Parecia que a mais nova não se importava mais com sua presença e isso enlouquecia Rivera. Não sabia o que era pior, sua ausência forçada ou por escolha própria.
A garota sequer olhou para ela da mesma forma que antes. Isso a machucava. Sentiu algo dentro de si se romper.
Parece que Clara queria vê-la sofrer.
Parabéns!
Estava conseguindo.
A mesa de seu escritório ainda tem a marca das suas próprias unhas. Rivera ainda pode sentir o nariz da mulher mais jovem passando por toda extensão de seu pescoço e a arrepiando, tal como agora.
Queria tanto ter se perdido no meio daquelas pernas leitosas. Dios! Estava louca. Se sentia insana.
- Vamos para casa, Ravi.
[•••]
Com o hálito cheirando a cigarro e whisky às 15:00 da tarde, notamos aqui que Altagraça sequer dormiu. Os hábitos noturnos da mulher prevaleceram.
Não pôde pregar os olhos naquela noite. Se sentia curiosa, apreensiva.
Por qué carajos esta niña no me a llamado?
Nem procurou por seu pai.
Será que tem namorado?
Namorada?
Fechou os olhos e sentiu repulsa por seus pensamentos. O gosto amargo do whisky se tornara insuportável.
Não.
Isso não era certo.
Rivera decidiu dissipar os pensamentos negativos e desceu para se distrair. Era uma quarta-feira e seus meninos tinham aulas com a professora.
Revirou os olhos ao pensar em Alessandra. Que mulherzinha... Não conseguia simpatizar com a mulher todos esses anos.
Chegando na sala de estar com passos lentos e desuniformes, encontra a mulher de cabelos negros arrumando todo seu material de trabalho.
Olha com desdém para Alessandra e solta um bufo contrariado, cruzando os braços embaixo dos seios.
Sequer se esforçava para parecer cordial com a mulher.
- Não precisa de cara feia, já estou indo. - Alessandra calmamente pontuou.
- Melhor que vá mesmo. - estava tão alterada pelo álcool que não conseguia se manter de pé, então sentou.
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La Madrina
RomanceAltagraça Rivera. Ela foi a mais bem-sucedida traficante dos anos 70, uma rara matriarca no crime na América Latina. Em uma época em que as fronteiras eram muito menos fiscalizadas do que hoje, Altagraça foi a primeira a enviar cocaína em uma escala...