Olá, meus amadxs!Demorei por motivos de bloqueio criativo total e MDS STARDEW VALLEY é um jogo muito boom!
É isso! Bom capítulo!
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— Miami, Estados Unidos da América, dois dias antes —
Passos foram ouvidos pelo o homem que tremia incontrolavelmente. Sabia que era um mal presságio e temia por sua família.
Seus dois filhos homens, seus maiores orgulhos. Porém, se arrependia de não ter conseguido dar o afeto merecido aos seus garotos. Sua amada e adorável esposa; porém, se arrependia de tê-la traído diversas vezes.
Agora, seu destino foi traçado e não há escape.
— Patrício Vascolares... – o sotaque castelhano quebra os pensamentos do homem. — Que surpresa.
— O que estou fazendo aqui? – ele estava sentado em um banco baixo e com os pulsos amarrados.
— Apenas queima de arquivos, querido. Não se preocupe, não irá doer. – a certeza da morte é certa para todos, contudo, quando se sabe a hora exata desse momento acontecer; os seres humanos tendem a lutar ao máximo por sua sobrevivência.
— Isso é pelo o quê? Nunca tivemos negócios...
— Mas teve com o cartel Rivera. – pontuou, tirando um maço de cigarro do bolso, e logo oferecendo ao homem que agradeceu com um acenar de cabeça.
— Ah... – expirou soltando o fumo, causando uma cortina de fumaça por todo o ambiente. — Então isso é por Altagraça? – questionou, com um sorriso desdenhoso. — Você deveria parar, essa sua obsessão pela mulher já passou dos limites.
Decidindo ignorar a fala do homem, o ser trajado de preto, caminha até uma cômoda e pega um copo.
— Beba. – diz.
— Por que eu deveria? – de sobrancelhas franzidas o homem respondeu,
— Cianeto. Será rápido. – garantiu.
Patrício ponderou, a dúvida entre lutar por sua vida, ter alguma chance de sobreviver parecia tentador; e se entregar era humilhante, de todas as formas.
Que morresse, contudo que o fizesse com honras.
O homem, então, se coloca de pé e pega impulso subitamente, se lançando em cima dos seguranças bem fardados que caem no chão sob os olhos da figura mascarada.
— Você matou Koslov, não foi?! – Patrício urra enquanto leva chutes em sua bacia, certamente os ossos do criminoso não seriam poupados.
— De certo que sim. – respondeu. — Ele estava transando com aquela professorazinha... Ah... qual é mesmo o nome dela? – colocou a mão sobre o queixo, fingindo dúvida. — Alessandra, não é? – sussurrou em um tom perigoso.
O ser observa o mafioso ser espancado por seus capatazes e sente sua boca salivar com a cena sádica.
— O que fez com ela, seu desgraçado?! – cuspiu o sangue de sua boca e gemeu assim que sentiu chute no meio das pernas que fez a persona rir.
— Oh, vamos lá! Não sou tão ruim assim... – pela voz dita, era possível sentir o sorriso que havia por trás da máscara. — A mulher está bem, já irá se casar de novo. – fez um sinal para os homens pararem, momentaneamente, com as agressões.
— C-casar? – o mexicano se levantou com um misto de sentimentos estampados em seu rosto.
— Sim, pena que dessa vez não será com você. – a figura ri, debochada.
— Do que está falando? Eu já sou casado. – diz, fazendo-a rir ainda mais.
— Oh, sim. Marabella, é o nome dela, não é? – questionou, trazendo os olhos opacos do homem para si.
Patrício se vê na obrigação de rastejar e implorar pela vida da sua esposa.
— Por favor... Não a machuque. Eu imploro! Poupe minha esposa, poupe meus filhos... – o homem engasga em um choro contido.
— Me diga, Patrício... Você a ama? – perguntou, não se deixando seduzir pela aparência submissa do homem.
— Claro! Fomos destinados a ficar juntos.
— Não me refiro a sua esposa. – pontua com a voz rouca serena. — Alessandra... Você a ama? – por fim, perguntou.
Os olhos duros, opacos e quase sem vida de um homem tão importante no mundo do crime só diziam uma coisa. Vergonha. Vascolares abaixa a cabeça, para encarar o chão.
— Sim. – quase chorou ao admitir. — Você também a amaria se pudesse. Ela nos faz sentir vivo dentro dessa merda toda.
O ambiente fica silencioso, e de repente, é possível ouvir a respiração pesada do criminoso.
— Talvez eu a ame também. – deu de ombros, como se não se importasse, mas era uma provocação clara.
A provocação teve um impacto no homem, que se deixou levar pela fúria do ciúme consumindo seu interior; encontrou coragem e forças para confrontar a pessoa vestida de preto.
Tudo aconteceu rápido demais.
Agarrando diretamente o pescoço, apertou. Apertou como se sua vida dependesse disso, por mais que soubesse que ela já tinha acabado aqui.
Um disparo.
Patrício não se deixou abalar, segurando, agora, a máscara da persona.
Um disparo.
Sangrando pela boca novamente, o homem sorriu assim que tirou a máscara de tecido do rosto. Contudo, logo seu riso se desfez assim que, finalmente, viu o sorriso por detrás da máscara.
— Você! – apontou, chocado.
Um disparo.
Agora, o mafioso cai no chão com um buraco em sua cabeça jorrando sangue, com partes do seu cérebro morto exposto e espalhados por toda a sala.
— Limpem isso. Rápido. – estalou os dedos e fez um sinal com a mão sugerindo todo o lugar. Sua voz soava raivosa, ressentida por seu plano falho.
As coisas aconteceriam de uma forma mais sangrenta do que havia pensado. E ela não pode evitar de sorrir ao imaginar isso.
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Capítulo curtinho só pra vocês não desistirem de mim.
Se vocês forem bonzinhos e comentarem, semana que vem eu posto o próximo.
Beijocas!
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La Madrina
RomanceAltagraça Rivera. Ela foi a mais bem-sucedida traficante dos anos 70, uma rara matriarca no crime na América Latina. Em uma época em que as fronteiras eram muito menos fiscalizadas do que hoje, Altagraça foi a primeira a enviar cocaína em uma escala...