Capítulo 17 - O sorriso por trás da máscara

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Olá, meus amadxs!

Demorei por motivos de bloqueio criativo total e MDS STARDEW VALLEY é um jogo muito boom!

É isso! Bom capítulo!

~*~

— Miami, Estados Unidos da América, dois dias antes —

Passos foram ouvidos pelo o homem que tremia incontrolavelmente. Sabia que era um mal presságio e temia por sua família.

Seus dois filhos homens, seus maiores orgulhos. Porém, se arrependia de não ter conseguido dar o afeto merecido aos seus garotos. Sua amada e adorável esposa; porém, se arrependia de tê-la traído diversas vezes.

Agora, seu destino foi traçado e não há escape.

— Patrício Vascolares... – o sotaque castelhano quebra os pensamentos do homem. — Que surpresa. 

— O que estou fazendo aqui? – ele estava sentado em um banco baixo e com os pulsos amarrados.

— Apenas queima de arquivos, querido. Não se preocupe, não irá doer. – a certeza da morte é certa para todos, contudo, quando se sabe a hora exata desse momento acontecer; os seres humanos tendem a lutar ao máximo por sua sobrevivência.

— Isso é pelo o quê? Nunca tivemos negócios...

— Mas teve com o cartel Rivera. – pontuou, tirando um maço de cigarro do bolso, e logo oferecendo ao homem que agradeceu com um acenar de cabeça.

— Ah... – expirou soltando o fumo, causando uma cortina de fumaça por todo o ambiente. — Então isso é por Altagraça? – questionou, com um sorriso desdenhoso. — Você deveria parar, essa sua obsessão pela mulher já passou dos limites.

Decidindo ignorar a fala do homem, o ser trajado de preto, caminha até uma cômoda e pega um copo.

— Beba. – diz.

— Por que eu deveria? – de sobrancelhas franzidas o homem respondeu,

Cianeto. Será rápido. – garantiu.

Patrício ponderou, a dúvida entre lutar por sua vida, ter alguma chance de sobreviver parecia tentador; e se entregar era humilhante, de todas as formas.

Que morresse, contudo que o fizesse com honras.

O homem, então, se coloca de pé e pega impulso subitamente, se lançando em cima dos seguranças bem fardados que caem no chão sob os olhos da figura mascarada.

— Você matou Koslov, não foi?! – Patrício urra enquanto leva chutes em sua bacia, certamente os ossos do criminoso não seriam poupados.

— De certo que sim. – respondeu. — Ele estava transando com aquela professorazinha... Ah... qual é mesmo o nome dela? – colocou a mão sobre o queixo, fingindo dúvida. — Alessandra, não é? – sussurrou em um tom perigoso.

O ser observa o mafioso ser espancado por seus capatazes e sente sua boca salivar com a cena sádica.

— O que fez com ela, seu desgraçado?! – cuspiu o sangue de sua boca e gemeu assim que sentiu chute no meio das pernas que fez a persona rir.

— Oh, vamos lá! Não sou tão ruim assim... – pela voz dita, era possível sentir o sorriso que havia por trás da máscara. — A mulher está bem, já irá se casar de novo. – fez um sinal para os homens pararem, momentaneamente, com as agressões.

— C-casar? – o mexicano se levantou com um misto de sentimentos estampados em seu rosto.

— Sim, pena que dessa vez não será com você. – a figura ri, debochada.

— Do que está falando? Eu já sou casado. – diz, fazendo-a rir ainda mais.

— Oh, sim. Marabella, é o nome dela, não é? – questionou, trazendo os olhos opacos do homem para si.

Patrício se vê na obrigação de rastejar e implorar pela vida da sua esposa.

— Por favor... Não a machuque. Eu imploro! Poupe minha esposa, poupe meus filhos... – o homem engasga em um choro contido. 

— Me diga, Patrício... Você a ama? – perguntou, não se deixando seduzir pela aparência submissa do homem.

— Claro! Fomos destinados a ficar juntos.

— Não me refiro a sua esposa. – pontua com a voz rouca serena. — Alessandra... Você a ama? – por fim, perguntou.

Os olhos duros, opacos e quase sem vida de um homem tão importante no mundo do crime só diziam uma coisa. Vergonha. Vascolares abaixa a cabeça, para encarar o chão.

— Sim. – quase chorou ao admitir. — Você também a amaria se pudesse. Ela nos faz sentir vivo dentro dessa merda toda.

O ambiente fica silencioso, e de repente, é possível ouvir a respiração pesada do criminoso. 

— Talvez eu a ame também. – deu de ombros, como se não se importasse, mas era uma provocação clara.

A provocação teve um impacto no homem, que se deixou levar pela fúria do ciúme consumindo seu interior; encontrou coragem e forças para confrontar a pessoa vestida de preto.

Tudo aconteceu rápido demais.

Agarrando diretamente o pescoço, apertou. Apertou como se sua vida dependesse disso, por mais que soubesse que ela já tinha acabado aqui.

Um disparo.

Patrício não se deixou abalar, segurando, agora, a máscara da persona.

Um disparo.

Sangrando pela boca novamente, o homem sorriu assim que tirou a máscara de tecido do rosto. Contudo, logo seu riso se desfez assim que, finalmente, viu o sorriso por detrás da máscara.

— Você! – apontou, chocado.

Um disparo.

Agora, o mafioso cai no chão com um buraco em sua cabeça jorrando sangue, com partes do seu cérebro morto exposto e espalhados por toda a sala.

— Limpem isso. Rápido. – estalou os dedos e fez um sinal com a mão sugerindo todo o lugar. Sua voz soava raivosa, ressentida por seu plano falho.

As coisas aconteceriam de uma forma mais sangrenta do que havia pensado. E ela não pode evitar de sorrir ao imaginar isso. 

~*~

Capítulo curtinho só pra vocês não desistirem de mim.

Se vocês forem bonzinhos e comentarem, semana que vem eu posto o próximo.

Beijocas!

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