Capítulo 10 - Vendetta

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Bom dia, gostosxs!

É com muita alegria que trago mais um capítulo desta obra pra vocês!

Já adianto que o próximo capítulo precisará ser desbloqueado com no mínimo 150 visualizações e 30 comentários.

Beijos!

Bom capitulo!

~*~

- Clara Koslov -

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- Clara Koslov -


Os anos em Madri foram dolorosos. Doeu. Doeram muito todos esses anos, mas agora eu sei o porquê.

Eu precisava estar pronta, madura. Só para encarar aqueles olhos cruéis. Não! Eles nunca mudaram. O irônico é que sempre pensei que jamais poderia entende-los, olhe bem para mim agora!

Me tornei amarga, vingativa. Não tenho orgulho de quem sou.

Deveria eu agradecê-la?

- Clara. Clara! - me assusto com a voz de Alessandra. A encaro e seu sorriso singelo me faz sentir acolhida. Na Rússia as pessoas não costumam ser tão calorosas, quanto os latinos. Me sinto muito bem ao seu lado. - O quarto é do seu agrado? - a linguagem corporal da mulher mais velha a minha frente é totalmente insegura.

Analiso o quarto ao meu redor. É um pouco menor que meu quarto lá em Madri, mas tinham várias janelas que estavam abertas, deixando a luz do sol entrar no ambiente. Isso me faz sorrir abertamente e olhar para minha antiga professora.

- É perfeito! Na Europa não tem muito sol... Senti tanta falta disso... - queria abraçá-la, porém desenvolvi algum tipo de bloqueio emocional que não me deixava demonstrar afeto.

"O que não te mata, te faz mais forte"? Pode ser. Mas eu gosto mais da frase: "o que não te mata, te corrompe, te destrói e liberta".

Tranco minha mandíbula e me forço a abraçá-la. Ela não tem culpa do que me tornei.

- Obrigada, Alê. - digo com meus braços apertando-a.

Sinto suas fungadas embaixo do meu pescoço e suas lágrimas molhando minha blusa. Franzo minhas sobrancelhas, confusa e a solto para encarar seu rosto avermelhado pelo choro.

- Senti tanto sua falta, minha filha... - engasgava durante sua fala. Suas palavras entraram diretamente em meu coração, fazendo-me derreter em seus braços.

[•••]

Estamos dentro do carro de Alessandra indo a casa da algoz de meu pai. Quem diria?! Vejamos! Sei muito bem que meu pai não é um santo! Durante o tempo em que estive longe, refleti sobre a relação dos meus pais.

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