Bom dia, gostosxs!É com muita alegria que trago mais um capítulo desta obra pra vocês!
Já adianto que o próximo capítulo precisará ser desbloqueado com no mínimo 150 visualizações e 30 comentários.
Beijos!
Bom capitulo!
~*~
- Clara Koslov -
Os anos em Madri foram dolorosos. Doeu. Doeram muito todos esses anos, mas agora eu sei o porquê.
Eu precisava estar pronta, madura. Só para encarar aqueles olhos cruéis. Não! Eles nunca mudaram. O irônico é que sempre pensei que jamais poderia entende-los, olhe bem para mim agora!
Me tornei amarga, vingativa. Não tenho orgulho de quem sou.
Deveria eu agradecê-la?
- Clara. Clara! - me assusto com a voz de Alessandra. A encaro e seu sorriso singelo me faz sentir acolhida. Na Rússia as pessoas não costumam ser tão calorosas, quanto os latinos. Me sinto muito bem ao seu lado. - O quarto é do seu agrado? - a linguagem corporal da mulher mais velha a minha frente é totalmente insegura.
Analiso o quarto ao meu redor. É um pouco menor que meu quarto lá em Madri, mas tinham várias janelas que estavam abertas, deixando a luz do sol entrar no ambiente. Isso me faz sorrir abertamente e olhar para minha antiga professora.
- É perfeito! Na Europa não tem muito sol... Senti tanta falta disso... - queria abraçá-la, porém desenvolvi algum tipo de bloqueio emocional que não me deixava demonstrar afeto.
"O que não te mata, te faz mais forte"? Pode ser. Mas eu gosto mais da frase: "o que não te mata, te corrompe, te destrói e liberta".
Tranco minha mandíbula e me forço a abraçá-la. Ela não tem culpa do que me tornei.
- Obrigada, Alê. - digo com meus braços apertando-a.
Sinto suas fungadas embaixo do meu pescoço e suas lágrimas molhando minha blusa. Franzo minhas sobrancelhas, confusa e a solto para encarar seu rosto avermelhado pelo choro.
- Senti tanto sua falta, minha filha... - engasgava durante sua fala. Suas palavras entraram diretamente em meu coração, fazendo-me derreter em seus braços.
[•••]
Estamos dentro do carro de Alessandra indo a casa da algoz de meu pai. Quem diria?! Vejamos! Sei muito bem que meu pai não é um santo! Durante o tempo em que estive longe, refleti sobre a relação dos meus pais.
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La Madrina
RomanceAltagraça Rivera. Ela foi a mais bem-sucedida traficante dos anos 70, uma rara matriarca no crime na América Latina. Em uma época em que as fronteiras eram muito menos fiscalizadas do que hoje, Altagraça foi a primeira a enviar cocaína em uma escala...